quarta-feira, 31 de julho de 2024

POLÍCIA DA INTERVENÇÃO RÁPIDA DISPERSA COM GÁS LACRIMOGÉNIO PROFESSORES EM VIGÍLIA  E VIOLENTA JORNALISTAS

A Polícia da Intervenção Rápida (PIR) usou na manhã de hoje o gás lacrimogénio para dispersar um grupo de professores contratados em vigília frente do Ministério da Educação Nacional, exigindo pagamento de cinco meses de salários em atraso.

Segundo a Rádio Capital FM que cita o porta-voz do grupo, Nicandro Indjai,  os docentes estavam  apenas a reivindicar os seus direitos mas alguns deles foram chicoteados pela polícia.

“Chegámos ao ministério e encontramos com o Diretor dos Recursos Humanos e perguntamos-lhe da nossa situação em termos de pagamento de salário, que desde o início do contrato recebemos apenas um mês e outros não. Ele respondeu todas as perguntas que colacamos”, disse.

Indjai acrescentou que, surpreendentemente, quando já estavam a deixar o local, chegou uma viatura da Policia, que atropelou uma jornalista, além de ter dado ordem para se abandonar o espaço. Disse que o agente que conduzia direcionou a viatura sobre as pessoas com a intenção de as atropelar e que algumas foram chicoteadas.

“Como se não bastasse, perseguirem os manifestantes até a escola de Ensino Básico  Unificado Salvador Allende, batendo mais uma vez num jornalista que estava a cobrir a vigília”, disse.

Nicandro Indjai disse que a violência policial não lhes vai fazer desistir dos protestos, porque, diz, “ se não querem manifestação ou vigília que façam questão de nos pagar”.

O porta-voz de professores contratados exorta os ministros da Educação e o das Finanças no sentido de deligenciarem a liquidação das dívidas contraídas com os professores em causa.

Em causa, segundo Nicandro Indaji, estão cerca de 1.200 professores, dos quais  900 reintegrados e 3 mil  contratados, de 2022.

Notabanca; 32.07.2024

Sem comentários:

Enviar um comentário