ATIVISTAS DO CLIMA “LAST GENERATION” BLOQUEIAM PISTAS DE DOIS AEROPORTOS NA ALEMANHA
Os ativistas do grupo 'Last Generation' bloquearam as pistas de dois aeroportos centrais na Alemanha, o de Hamburgo e Dusseldorf.Em causa estará um protesto contra a falta de medidas para enfrentar as alterações climáticas, de acordo com as informações partilhadas pelos próprios ativistas nas redes sociais.
No caso do aeroporto de Hamburgo, a informação foi confirmada pelo próprio aeroporto, através da sua conta na rede social Twitter, referindo que a partida dos aviões teve de ser interrompida.
"Devido a uma operação policial, as operações de voo no aeroporto de Hamburgo estão suspensas desde as 6h10. Nenhum voo poderá descolar e aterrar esta quinta-feira. O controlo central de segurança, bem como os balcões de check-in, estão temporariamente fechados", referia o aeroporto.
Entretanto, já às 10 da manhã, informavam que as operações foram retomadas, sendo que podem ainda "haver mais cancelamentos e atrasos de voos ao longo do dia".
O grupo de ativistas 'Last Generation' confirmou também através do Twitter que tinha bloqueado hoje de manhã os aeroportos de Hamburgo e Dusseldorf, mostrando o protesto em vídeo.
“Estamos a protestar contra a falta de planeamento e aplicação da lei do governo sobre a crise climática”, disse o grupo.
Recorde-se que, já em novembro, estes ativistas bloquearam o aeroporto de Berlim por duas horas, sendo que este é um grupo cujas ações mais comuns são o bloqueio de ruas, por forma a reivindicarem melhores medidas para proteger o clima, um limite de velocidade de 100 quilómetros por hora nas autoestradas e um bilhete de nove euros para ser usado em todos os comboios na Alemanha.
Notabanca, 13.07.202
ÚLTIMO RINOCERONTE-BRANCO DO
NORTE MACHO MORRE NO QUÊNIA
O último rinoceronte-branco do norte macho morreu no Quênia aos 45 anos, anunciou a equipe responsável por sua segurança, o que deixa duas fêmeas como únicas sobreviventes da subespécie.
O rinoceronte, chamado Sudan, sofria havia muito tempo de complicações de saúde por sua idade avançada e, após um agravamento considerável de seu estado, "a equipe veterinária tomou a decisão de praticar a eutanásia", informou em um comunicado a direção da reserva natural Ol Peteja, do Quênia, onde o animal vivia.
Quando Sudan nasceu em 1973, em Shambe, no Sudão do Sul, havia quase 700 exemplares vivos. Em tese, a morte de Sudan significa a extinção dessa subespécie de rinoceronte.
Os cientistas coletaram, porém, seu material genético e estão tentando desenvolver técnicas de fertilização in vitro para preservar a subespécie.
UMA ESPÉCIE CAÇADA
"PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DE CHIMPANZÉS PARA SANTUÁRIO ESTÁ EM CURSO"
O Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas da Guiné-Bissau (IBAP) esclareceu hoje que o processo de transferência para um santuário dos chimpanzés «em cativeiro» no país está em curso e que aquelas animais não passam fome.
A Lusa noticiou no passado dia 12 que as autoridades guineenses não sabem o que fazer a duas chimpanzés bebés resgatadas das mãos de traficantes e que lhes falta liberdade e às vezes comida.
Segundo o IBAP, manter um animal em cativeiro «requer cuidados e gastos financeiros».
Para além disso, acrescenta o instituto, essa «não é a filosofia» do organismo de proteção da biodiversidade e áreas protegidas.
«Os chimpanzés teriam morrido há muito tempo se realmente passassem fome como foi noticiado», refere o IBAP.
No documento, o IBAP esclarece que há muitos anos tem vindo a ser confrontado com a captura ilegal de chimpanzés juvenis para comercialização.
Em 2015, refere, a direção do Parque Natural de Cantanhez recuperou um chimpanzé fêmea juvenil denominada Bô, que «não quis voltar para as florestas e os outros grupos de chimpanzés não quiserem aceitá-la».
Já em 2016, continua o IBAP, foi recuperado um outro chimpanzé fêmea, a Bella, cujo processo de introdução na floresta também falhou.
«Meses depois, um terceiro chimpanzé fêmea, Emília, foi entregue» e encontra-se em cativeiro em Banbandica.
O chimpanzé da África Ocidental é uma espécie protegida e consta na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e está sujeita a proteção pela Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção.
«Neste contexto, o IBAP, com a ajuda de diferentes parceiros, estabeleceu há mais de dois anos contactos com estruturas internacionais para obter orientações sobre as modalidades a adotar», refere.
O IBAP esclarece que entrou em contacto com santuários no Quénia e na Zâmbia.
«As condições para a exportação destes chimpanzés fêmeas, principalmente as que estão ligadas às questões veterinárias, atrasaram muito o processo de transferência. O país de importação solicitou resultados de exames e certificados veterinários que devem ser realizados por um especialista veterinário autorizado, atestando a ausência de doenças (entre as quais o ébola)», explica, no comunicado, o IBAP.
O organismo refere que tem estado a trabalhar neste processo com a delegação da União Europeia em Bissau e com uma investigadora do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (Portugal), que apoiaram a deslocação de um veterinário especializado que recolheu amostras de sangue, entre outros exames, aos três animais em junho e lhes aplicou um número de identificação.
«Existe boa vontade das autoridades e das instituições da Guiné-Bissau na execução desta operação, mas tendo em conta a necessidade de respeitar os trâmites administrativos de exportação e de importação e também as exigências veterinárias, torna este processo que já está em curso há dois anos complicado e moroso», sublinha o IBAP.
Aquele organismo salienta também, no comunicado, que além de captura de chimpanzés a Guiné-Bissau tem «sofrido muito com a degradação e fragmentação dos seus respetivos habitats».
«Em consequência, nos últimos anos, no sul do país, houve conflitos entre homens e chimpanzés com ataques graves, estes últimos contra crianças», refere.
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BIJAGÓS SEGREDO DO ATLÂNTICO A QUATRO HORAS DE PORTUGAL
GUINEENSES, UM POVO PURO E ALEGRE
A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo, com um histórico de grande instabilidade política. Apesar da imagem sombria, as pessoas são amáveis e carinhosas. O povo é puro, alegre e trata os turistas como iguais.
Se estiver perdido ou precisar de alguma coisa, os guineenses estão sempre dispostos a ajudar. Se for a Bissau tem de experimentar partilhar um táxi, porque levará muitas histórias consigo.
Notabanca; 17.08.2017
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PARAÍSO NATURAL DA GUINÉ-BISSAU OFERECE TURISMO DELICIOSO E SUSTENTÁVEL
A Guiné-Bissau tem um tesouro escondido. Os Bijagós.
São 88 ilhas de paisagens deslumbrantes ao largo da costa da Guiné-Bissau que pouca gente conhece. O arquipélago é protegido pela UNESCO e começa agora a captar a atenção dos operadores turísticos portugueses.
Segundo artigo do jornal Expresso, os principais operadores turísticos de Portugal foram pela primeira vez numa viagem exploratória do potencial deste arquipélago.
Identificaram grandes oportunidades para explorar este novo destino sobretudo no segmento de lazer, ecoturismo, experiências e na própria vertente histórica e cultural, de olho na relação saudosa e afetiva que muitos portugueses têm com a capital do país, Bissau.
O atual ministro do turismo, Fernando Vaz, afirmou a sua determinação na receção aos operadores.
O Governo da Guiné-Bissau pretende no curto prazo abolir os vistos para cidadãos portugueses com objetivo de dinamizar o setor do turismo.
Atualmente, existem 4 voos semanais de Lisboa para Bissau que duram menos de 4 horas.
Para além das praias virgens e paradisíacas, as ilhas Bijagós são um verdadeiro santuário cultural e natural com a única colónia de hipopótamos marinhos do mundo entre muitas outras espécies de fauna, flora e um vibrante artesanato.
Em Bissau, por sua vez, ao contrário das frequentes notícias associadas a instabilidade política, que lhe conferem uma imagem negativa, é uma cidade capital segura, de povo simpático e acolhedor.
Venham desfrutar a biodiversidade natural do da Guiné-Bissau.
Notabanca; 08.07.2017
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MUNDO CELEBRA “22 DE MARÇO DIA MUNDIAL DA ÁGUA SOB O LEMA ÁGUAS RESIDUAIS”
Na cerimónia, o titular da pasta do Ministério dos Recursos Naturais, Barros Bacar Banjai afirmou que a água é o coração do desenvolvimento e revelou que as estatísticas sobre a cobertura no abastecimento em água potável a nível nacional se situa em 50 por cento enquanto a dos serviços de saneamento de base se cifram em pelo menos 40 por cento.
"A perspectiva não é apenas melhorar a estatística dos serviços global de abastecimento de água e saneamento de base, mas de torná-los efectivos, com controle permanente e avaliação do estado das infra-estruturas e seu funcionamento", augurou o ministro dos Recursos Naturais, disse Barros.
"A água é um bem social de grande valor económico e que desempenha papel fundamental no desenvolvimento de quaisquer pais", definiu o governante que advogou para o pais politicas públicas consistentes e um quadro legislativo que responda as exigências actuais.
De acordo com o ministro Banjai, existem insuficiência em termos de redes de esgotos públicos, canais de drenagem de águas pluviais, sobretudo nas zonas urbanas, sistemas adequados de esvaziamento de fossas sépticas e latrinas apropriadas, remediando as actuais precárias que constituem ameaça aos lençóis freáticos.
Cristine Jualmes, representante do UNICEF garantiu que vão continuar apoiar o Governo para melhoria do consumo de qualidade da água na Guiné-Bissau.
A data do dia Mundial da água, é Instituída em Fevereiro de 1993, pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
Notabanca; 22.03.2017
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