“PALUDISMO CONTINUA A SER GRAVE PROBLEMA DA SAÚDE PÚBLICA NA GUINÉ-BISSAU”
A representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD), afirmou hoje que o paludismo continua a ser um grave problema de saúde pública na Guiné-Bissau.Alexandra Casasa proferiu estas afirmações no acto de lançamento da 9ª Campanha de Quimioprevenção do Paludismo Sazonal (QPS), uma iniciativa que tem como objetivo a administração interminente de medicamentos preventivos da doença nas crianças de 3 à 59 meses.
Disse que a sua organização é responsável pela compra de todos os testes, produtos de diagnósticos, tratamento e prevenção do paludismo que serão distribuidos gratuitamente às populações.
“O PNUD também é responsavel por financiar atividades de prevenção do paludismo com a distribuição de redes mosquiteiras para as mulheres grávidas durante as consultas pré-natais e à crianças durante a imunização “, acrescentou.
Alexandra Casaza disse que no âmbito da campanha lançada o Governo da Guiné-Bissau e seus parceiros vão trabalhar para diminuir a doença, morbidade e aumentar a esperança de vida ao povo da Guiné-Bissau.
Segundo Alexandra Casaza, a quimioprevenção sazonal do paludismo é uma intervenção crucial para reduzir o risco desta doença e proteger as crianças, oferecendo-lhes medicamentos preventivos.
Frisou que, este ano, houve um acréscimo que vai envolver as crianças de 5 à 10 anos nas regiões de Bafatá, Gabu, Bolama e Tombali.
A ministra da Saúde Pública em exercício, que presidiu a abertura da campanha, disse que o ato é muito importante para o Governo , porque vai contribuir para a redução da mortalidade nas comunidades, sobretudo nas crianças de idade compreendida entre 0 à 10 anos.
Maria Inácia Có sublinhou que o paludismo é uma doença endémica no país, com alta prevalência e maior risco de transmissão durante a estação das chuvas ou seja de Junho à Novembro.
“Esta estratégia foi recomendada pela Organização Mundial da Saúde deste 2012 e a Guiné-Bissau começou a implementá-la em 2017. Nos últimos anos foi constatada a emigração de casos de paludismo da faixa etária de menores de 5 anos de idade para a faixa etária de 5 á 10 anos”, explicou
A campanha decorrerá de 3 à 8 de Agosto e deve abranger 250.341 mil crianças, de 3 à 10 anos de idade, nas regiões com maiores índices da doença,devendo os agentes de saúde andarem de casa em casa para administrar, gratuitamente, os medicamentos preventivos.
Inacia Có apelou à todos os governantes e demais pessoas influentes,nas regiões onde decorrerá a campanha, para se engajarem na sensibilização e na divulgação da campanha.
A 9ª Campanha de Quimioprevenção do Paludismo Sazonal (QPS), conta com apoios da PNUD, UNICEF e OMS e do Fundo Mundial, que a subvenciona.
Notabanca; 32.07.2024
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