Um pai de mais de 50 anos terá violou sexualmente a sua própria filha de 20 anos, denunciou hoje a presidente do Instituto da Mulher e Criança (IMC)
Maimuna
Gomes Silá que falava em conferência de imprensa disse que o abuso iniciou
desde quando a filha era menor de idade e que o pai suspeito chegou de cumprir
alguns dias de detenção e posteriormente de prisão preventiva.
Disse que o suposto violador sexual terá apresentado um requerimento a solicitar alteração da medida de coação aplicada juntando um atestado médico que comprova seu estado de saúde debilitado, o que não lhe permite ficar preso, para garantir a sua presença em todos os actos processuais subsequentes, como também para inibir a perpetuação do acto criminoso.
Disse que o suposto violador sexual terá apresentado um requerimento a solicitar alteração da medida de coação aplicada juntando um atestado médico que comprova seu estado de saúde debilitado, o que não lhe permite ficar preso, para garantir a sua presença em todos os actos processuais subsequentes, como também para inibir a perpetuação do acto criminoso.
“O nosso
receio prende-se essencialmente com a possibilidade do pai-suspeito continuar a
atuar como violador de menores. Já que não descontou a sua própria filha,
imaginem com as outras crianças,” frisou.
Aquela
responsável afirmou que é estranho que só agora o pai-suspeito esteja a padecer de alguma doença que o impeça de
ficar preso preventivamente,e refere que a medida de coação tem o fito único de
impedi-lo de dar continuidade à actividade criminosa que cometia contra a
própria filha e outras crianças.
As
entidades que velam pelos interesses das
crianças e das mulheres, nomeadamente o IMC e Liga Guineense dos Direitos
Humanos, e sobretudo quando se trata de um crime público exigem da justiça a imediata
revogação da suspensão da medida de coação inicialmente aplicada à prisão
preventiva.
Alegam que, tendo em conta o “carácter contundente e irrefutável” das provas
apresentadas, o julgamento do pai-suspeito deve ocorrer o mais breve possível.
Maimuma Silá
disse que as referidas organizações exigem quer o Ministério Público, quanto ao
Juiz de instrução criminal, o veste de “Guardião da Legalidade” e este último
enquanto garante dos direitos, liberdade e garantias dos cidadãos, a justiça
que se impõe a este tipo de “crime
hediondo”.
O IMC, a
LGDH e a RENLUV afirmam estarem
determinados junto das organizações da sociedade civil que protejam e promovam
os direitos das mulheres e crianças, a seguir e exigir de mais casos de
violação e abusos sexuais e violência doméstica na sociedade guineense sejam
traduzidos à justiça.
Notabanca; 24.01.2020
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