quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

PROFESSORES VÃO PARALISAR AS AULAS NAS ESCOLAS PÚBLICAS NA PRÓXIMA SEMANA
Os professores guineenses vão paralisar as aulas nas escolas públicas da Guiné-Bissau em mais uma jornada de greve geral, na próxima semana, e durante 5 dias, anunciou esta quinta-feira, 05 de dezembro, o porta-voz dos quatro sindicatos dos professores.
Segundo Duarte Bungonha Sanhá, além da falta do cumprimento do caderno reivindicativo que conta com 18 pontos, entre os quais se destacam a aplicação efetiva do Estatuto da Carreira Docente; pagamento de salários atrasados a várias categorias de professores; melhoria de condições de vida, e os professores exigem ainda do executivo o desbloqueamento dos subsídios da carga horaria.


Em conferência de imprensa na sede do Sindicato Nacional dos Professores(SINAPROF), em Bissau, Bungonha Sanhá diz que, caso o executivo mantiver esta postura, os sindicatos vão avançar com a paralização de 60 dias nas escolas públicas.
“Vamos entregar o pré-aviso de greve na segunda-feira, e quinta-feira iniciaremos a paralização das aulas por um período de 5 dias, e depois desses 5 dias, caso nada mudar, vamos de novo entregar um outro pré-aviso de 60 dias, com início no dia 6 de janeiro de 2020”, vincou Bungonha Sanhá.
Embora realce o papel das entidades religiosas guineense para evitar a nova paralização das aulas nas escolas públicas, o sindicalista fez lembrar ao executivo que os professores estão a agir de má fé, e os professores estão só a exigir os seus direitos consagrados na lei e publicados no boletim oficial do país.
Aos jornalistas, Duarte Bungonha Sanhá revela que os sindicatos dos professores já perderam a confiança no executivo, incluindo o próprio chefe do governo, Aristides Gomes, devido a sua falta do engajamento nos acordos assinados entre as partes.
De referir que os sindicatos dos professores suspenderam no mes passado a greve nas escolas públicas, que estava previsto para iniciar na segunda-feira, 11 de novembro, graças a intervenção das entidades religiosas da Guiné-Bissau.
De referir ainda que o Ministro da Educação Nacional, Dautarin da Costa, abriu formalmente o ano lectivo, no passado mês de setembro, tendo como lema um ano lectivo “por educação inclusiva e de qualidade”, na cidade de Bafata, leste do país.
Notabanca; 05.12.2019

2 comentários:

  1. A lei da greve tem de ser alterada passando a ser proibido a greve nos 90 dias antecedentes às eleições, para evitar aproveitamento dos partidos políticos ou candidatos presidenciais, tendo em conta que o sindicalismo virou política na Guiné Bissau.

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  2. Plenamente de acordo consigo Papa! Querem tirar o proveito de tudo, cambadas de oportunistas!

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