O líder da APU-PDGB assinou acordo político com o PRS nas presidenciais e foi acusado pelos alguns dirigentesapuanos de trair ideologia política de Koumba Ialá, político que o trouxe e promoveu na vida política da Guiné-Bissau.
Nuno Nabian pretendia inviabilizar o programa do
Governo de Aristides Gomes e o OGE também foi rejeitado pelos seus deputados
que votaram a favor para a manutenção do Executivo porque, reconheceram que há um
compromisso com os libertadores, um acordo político de incidência parlamentar
com o PAIGC, com propósitos de garantir a estabilidade política e governativa.
Como se não bastasse, agora com o candidato do MADEM
G-15 para segunda volta das presidenciais. Igualmente, foi negado pela maioria
dos membros da direcção da APU-PDGB. Mesmo assim, o líder apuano assume o
acordo, afirmando que, “quem quiser juntar-se a ele que vá. Quem não quiser,
que faça a sua escolha”.
A questão é, assim funciona a democracia no seio da
APU-PDGB? Que dizem os estatutos do partido?
Perante os fatos e como presidente duma formação política,
Nuno Nabian parece cada vez mais fragilizado e isolado no seio da APU-PDGB
bem como no xadrez político da Guiné-Bissau?
Notabanca; 05.12.2019
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