quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

APU-PDGB NÃO RECONHECE ACORDO ASSINADO EM DAKAR PELO SEU PRESIDENTE COM SISSOCO EMBALÓ 
O líder da APU-PDGB assinou acordo político com o PRS nas presidenciais e foi acusado pelos alguns dirigentesapuanos de trair ideologia política de Koumba Ialá, político que o trouxe e promoveu na vida política da Guiné-Bissau.
Nuno Nabian pretendia inviabilizar o programa do Governo de Aristides Gomes e o OGE também foi rejeitado pelos seus deputados que votaram a favor para a manutenção do Executivo porque, reconheceram que há um compromisso com os libertadores, um acordo político de incidência parlamentar com o PAIGC, com propósitos de garantir a estabilidade política e governativa.
Como se não bastasse, agora com o candidato do MADEM G-15 para segunda volta das presidenciais. Igualmente, foi negado pela maioria dos membros da direcção da APU-PDGB. Mesmo assim, o líder apuano assume o acordo, afirmando que, “quem quiser juntar-se a ele que vá. Quem não quiser, que faça a sua escolha”.
A questão é, assim funciona a democracia no seio da APU-PDGB? Que dizem os estatutos do partido?
Perante os fatos e como presidente duma formação política, Nuno Nabian parece cada vez mais fragilizado e isolado no seio da APU-PDGB bem como no xadrez político da Guiné-Bissau?


Notabanca; 05.12.2019

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