O candidato do partido Assembleia do Povo Unido (APU-PDGB) às eleições presidenciais de 24 de novembro, disse que o escrutínio será determinante para o futuro do Povo guineense, por isso as pessoas devem ser capazes de escolher a pessoa que vai poder ajudar o país a sair da miséria em que se encontra.
Nuno Gomes Na Bian que falava num comício popular na cidade de Gabu, leste da Guiné-Bissau, disse que a união entre a APU-PDGB e o Partido da Renovação Social (PRS),vai lhe garantir uma vitória no dia 24 de Novembro.
“Mas se isso não acontecer, estaremos só a espera de quem é que vai nos acompanhar na segunda-volta. Por isso queremos dizer a comunidade internacional que a nossa relação de amizade vai continuar, mas também pedimos que deixem o Povo guineense decidir nas urnas sobre quem é que querem como Presidente da República”, referiu.
Disse para a Comunidade Internacional “não tentar fabricar um chefe de Estado para a Guiné-Bissau”.
Na Bian disse que não se quer
um Chefe de Estado que vem hipotecar os recursos do país, salientando que a
terra é do povo, por isso os recursos que dela provem deve beneficiar ao povo
não o contrário.
Ainda agradeceu ao líder do
PRS, pelo apoio que lhe deu tendo se abdicado de ter um candidato presidencial.
Nuno Na Bian afirmou que foi o
APU quem ajudou o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde
(PAIGC) a conseguir formar um Governo, salientando que podiam unir com o PRS e
o Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15) para formar uma maioria
parlamentar.
“Mas não fizemos isso porque o
PAIGC foi vencedor das eleições e não seria justo afastar o partido do poder
que conquistou nas urnas, apesar de ter uma minoria para governar. Por isso,
avançamos para o acordo de incidência parlamentar para viabilizar a
governação”, explicou.
O político afirmou que foi
traído pelos libertadores, porque deram-lhes os Ministérios mas proibiram-lhes
de nomear pessoas do partido nessas instituições.
O líder da APU-PDGB recordou
que durante o debate televisivo mostrou ao candidato apoiado pelo PAIGC que ele
não pode ser Chefe de Estado da Guiné-Bissau, porque, segundo ele, se isso
acontecer Domingos Simões Pereira será um Presidente da República pior que José Mário Vaz.
Nuno Na Bian frisou que se for
eleito Presidente vai chamar todos os outros candidatos derrotados para ouvir
as suas ideias em relação ao progresso do país, tendo prometido dar igualmente um
devido respeito aos régulos dando-lhes um estatuto especial como se verifica
noutros países da sub-região.
Por seu turno, o líder dos
renovadores Alberto Nambeia agradeceu aos apoiantes que compareceram em massa
no comício, tendo pedido uma votação massiva no candidato que o PRS apoia, ou
seja, em Nuno Na Bian.
Notabanca; 19.11.2019
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