O Democrata constatou a presença de um corpo na
casinha mortuária do Hospital Nacional Simão Mendes. A vítima, identificado
como Demba Baldé, seria militante do PRS que participativa na manifestação esta
manhã em Bissau. De acordo com o bilhete de identidade, Demba Baldé é natural
de Cuntubuel, região de Bafatá, mas residia em Bissau, bairro de Plubá. Era
funcionário da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB).
Aos
jornalistas presentes nas imediações de morgue do hospital Simão Mendes, Dias
disse estar em condições de confirmar um um óbito (Demba Baldé).
O líder
juvenil confirmou ainda a libertação de todas as pessoas detidas pela polícia,
mas não precisou o número exacto de detidos. Entre pessoas postas em liberdade,
figura Ilídio Vieira Té, membro da Comissão Política do PRS, detido na
porta da Igreja de Cristo Redentor, próxima da sede dos renovadores.
“O nosso irmão
morto pela polícia, foi agredido brutalmente com armas e bastões. Irmão Demba
Baldé, foi apunhalado com correnhadas de armas e bastões. Um dos policial tinha
uma arma com faca (punhal) e foi ele que acertou o Demba no pescoço. Ele perdeu
muito sangue e acabou por morrer”, contou, para de seguida responsabilizar o
governo de Aristides Gomes, inclusive o ministro do Interior, Juliano Ferandes,
que considera de ator do ato que ceifou a vida do militante dos renovadores.
Assegurou
neste particular que não vão desistir de manifestar, porque conforme disse “a
política é democracia e a democracia tem que ser exercida através da
manifestação que pretendiamos fazer”.
Lamentou ainda aquilo que considera do “silêncio” da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) em relação às variás informações transmetidas aquela entidade através da direcção superior do partido e das diferentes candidaturas sobre o processo eleitoral, que segundo a sua explanação, não está a ser organizada de forma adequada, mas a CEDEAO mantêm-se em silêncio.
Lamentou ainda aquilo que considera do “silêncio” da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) em relação às variás informações transmetidas aquela entidade através da direcção superior do partido e das diferentes candidaturas sobre o processo eleitoral, que segundo a sua explanação, não está a ser organizada de forma adequada, mas a CEDEAO mantêm-se em silêncio.
Salienta-se
que a manifestação foi organizada pelo Partido da Renovação Social (PRS),
Movimento pela Alternância Democrática (Madem-G15) e pela Assembleia do Povo
Unido – Partido Democrático Guiné-Bissau (APU-PDGB) para contestar a forma como
estão a ser organizadas as eleições presidenciais, marcadas para 24 de
novembro.
Notabanca;
26.10.2019
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