A Polícia da Intervenção Rápida (PIR) deteve e torturou um dirigente do Partido da Renovação Social (PRS), Ilídio Vieira Té, durante a manifestação impedida pelo Ministério do Interior através da Secretaria de Estado da Ordem Pública.
O dirigente
dos renovadores se encontrava sentado ao lado do portão da Igreja Cristo Redentor
[imediações da sede nacional do PRS] e foi detido por um grupo de três polícias
com casquetes, pontapés e lhe foi rasgado a camisa. O cenário aconteceu
logo depois que a mesma força impedira o deputado e líder de bancada dos
renovadores, Sola Inquelim Na Bitchita de aceder à sede do partido, com
empurões e agressões. O deputado tentou sair por via da rua que leva ao
interior do Bairro Belém, mas a polícia montou cordão e impediu assim a
passagem de pessoas.
A polícia
forçou Ilídio Vieira Té a subir no carro mediante golpes na cabeça. Foi
conduzido ao Comissariado da Polícia de Ordem Pública.
POLÍCIA BATE
E FERRE DIRIGENTE DO MADEM NA CABEÇA
Um dirigente
do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Namir Silva
Morgado, foi ferrido fortemente na cabeça pela polícia com bastões e cintrões.
O dirigente e igualmente membro do Comité Central do MADEM-15, se encontrava na
zona de bairro de Míssira, onde se encontrava a maioria dos manifestantes.
Jornal O
Democrata soube de uma fonte polícial que foi dada uma ordem de não permitir a
realização da marcha, como também de impedir a concentração de pessoas no local
público.
Recorda-se que o governo emitiu através do Ministério do Interior, ontem a noite um comunicado no qual impediu a realização da manifestação dos partidos da oposição.
Entretanto,
a Liga Guineense dos Direitos Humanos, repudiou a decisão do governo de
proibir a realização da marcha dos partidos políticos. Segundo um comunicado
publicado na página oficial do facebook daquela organização de defesa dos
direitos humanos, disse registar com estupefação a decisão do governo de
proibir a manifestação prevista para hoje, 26 de Outubro de 2019, sábado,
organizada pelos partidos proponentes dos candidatos e pelos candidatos
independentes às presidenciais do dia 24 de Novembro.Recorda-se que o governo emitiu através do Ministério do Interior, ontem a noite um comunicado no qual impediu a realização da manifestação dos partidos da oposição.
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