Os funcionários da Imprensa Nacional-INACEP, a gráfica Pública manifestaram hoje as suas preocupações sobre a situação da empresa, por não estar, há três meses, a conseguir pagar o salário dos funcionários.
A preocupação foi manifestada pelo porta-voz do sindicato dos trabalhadores da Inacep, Iaia Djassi, em declarações à ANG.
Djassi considerou a situação de lamental e disse que já está a ser sentida pelos filhos dos trabalhadores da Inacep que já estão a ser expulsos das escolas por falta de pagamento das mesadas, e disse que alguns colegas já teriam sido expulsos das suas residências, igualmente por incapacidade de pagamento do arrendamento.
Iaia Djasi
salientou que a situação que a impressa vive actualmente já não acontecia há
sete anos, e que deixa os funcionários desmotivados.
O
sindicalista disse que a produção
baixou, mas que o facto não pode justificar o não pagamento de três meses de
salário.
Disse que “o
mais caricato”, é que a direcção não informa nada aos trabalhadores.
Segundo
Djassi a
queda da produção da Inacep está relacionada a situação financeira
difícil do país, e, por outro lado, pede mais engajamento dos responsáveis da
empresa, “porque, há outras empresas concorrentes no mercado nacional”.
“Por isso, a
solução passa por atacar o mercado com a finalidade de obter mais receitas. Uma das soluções para relançar a
Inacep é maior engajamento do Governo
para com a empresa”, disse.
“Ou seja, a
Inacep pertence ao Governo apesar de ser uma instituição com autonomia
administrativa e financeira.Politicamente, é o executivo que nomeia os
directores-gerais, por isso deve fiscalizar, controlar e acompanhar o seu
funcionamento “,disse.
O porta-voz
do sindicato dos trabalhadores da Inacep disse que as nomeações políticas fazem
retroceder a impressa porque quando se aumenta o número dos trabalhadores torna-se complicado pagar salário, tendo
pedido aos colegas a se manterem firmes porque os melhores dias hão-de chegar.
Iaia Seide
disse que estão a ponderar enquanto sindicato, mas que não se pode descartar
outras posições se a situação se agravar.
Disse que
reuniram com a direcção, a propósito, mas que as justificações do não pagamento
de salários não os convenceram.
Notabanca;
29.04.2019
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