O Primeiro-ministro defendeu no fim-de-semana a continuidade do ano letivo 2018/2019 nas escolas públicas, devido aos esforços que estão sendo levados a cabo, tanto pelo Governo como pelos professores, contrariamente as vozes que pedem a sua anulação devido a perda de mais de 90 dias letivos.
Aristides
Gomes que falava à imprensa após um encontro com organizações que atuam na
fileira de caju, disse que não há razões para anular o ano letivo 2018/19.
“Temos que
estar vigilantes, porque asseguramos aos professores, que tanto o meu Governo
como o futuro executivo irão continuar na perspetiva que nós definimos, porque
a nulidade do ano letivo põe em causa os projetos de médio e longo prazo
discutidos recentemente nos Estados Unidos.
Quanto a
ameaça de paralisação da parte da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné
(UNTG) agendada para o primeiro dia do mês de Maio, data também em que se
celebra o dia dos trabalhadores, Aristides Gomes disse que a greve é um
instrumento importante reconhecido pela lei mas que o seu exercício deve ser
aquele que não prejudique o interesse da maioria.
Afirmou que
o momento não é oportuno para a paralisação na função pública, porque o país
acabou de sair de um processo eleitoral que, para além de difícil custaram
muito ao Tesouro Público, porque muitas promessas de apoio financeiro às
eleições não foram cumpridas e o governo foi obrigado a fazer despesas mais do
que prevista.
Aristides
Gomes sustentou que todos os parceiros
estão a manifestar uma certa compreensão em relação a Guiné-Bissau, e que,
nesta conjuntura de estabilização política,
não considera razoável ser os próprios guineenses a arranjarem problemas
para o país.
Gomes
revelou que o governo está a negociar
com o Fundo Monetário Internacional novo
programa para que o país possa ter acesso ao novo financiamento que visa criar
condições para fazer reformas institucionais , razão pela qual considera que não há motivos para greve.
Muitas correntes
de opinião defendem a nulidade do ano lectivo nas escolas públicas devido a
perda de três meses de aulas provocada
pela greve dos professores, observada na abertura do ano lectivo.
Notabanca;
29.04.2019
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