O ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares disse hoje que o balanço das consultas gratuitas revela prevalência nacional da desnutrição crónica em mais de 30 por cento nas crianças de 6 a 13 anos.
Agnelo
Augusto Regala que falava na cerimonia de comemoração do segundo ano
consecutivo do Dia Nacional da Nutrição sob o lema “Compromisso com Melhoria de
Nutrição para todas e todos”, acrescentou
que a região de Oio conta com 44 por cento de crianças nessa situação,
Bafatá 40%, Biombo 38%, Gabú 37% e Tombali 33%
de taxa de desnutrição crónica.
Disse que o Governo aprovou no dia 6 de Setembro do ano transato a proposta de estabelecimento de dia 18 de Dezembro como dia Nacional da Nutrição demostrando assim a vontade política e o compromisso perante a população guineense, de acabar com a desnutrição crónica e melhorar o sistema nutricional.
Agnelo
Regala solicitou a comunicação social guineense para se empenhar na sensibilização
e divulgação sobre a importância de alimentação adequada e saudável, bem como
na promoção de rico património alimentar com enorme potencial.
Por sua vez,
o presidente do parlamento infantil disse estar preocupado com a situação
nutricional do país, apesar de haver, internamente, um grande potencial
nutritivo.
o que falta é a valorização dos produtos
nacionais.
Para Júnior
Sebastião Tambá , o que falta é a valorização dos produtos nacionais.
Tamba
manifestou a sua indignação perante o que considera “ péssima inspeção” dos
produtos alimentares e a falta de
conservação adequada dos mesmos.
Disse que,
enquanto parlamentarista, tudo fará para
que as leis sobre a nutrição sejam aprovadas e implementadas, a fim de
extinguir consumos de produtos alimentares inapropriados.
A diretora
do Serviço Nacional de Nutrição, Ivone Menezes lamentou as dificuldades que o
serviço enfrenta.
“ a Direção de nutrição depende dos parceiros,
mas, infelizmente, neste momento muitos fecharam as suas portas. O país tem uma
política e plano estratégico de nutrição e de sobrevivência da criança que até
agora não foram aprovados, “sublinhou.
Ivone de
Menezes contestou que a lei do
aleitamento materno não está a ser
implementada, o que, a seu ver, está a agravar a situação nutricional de
crianças na Guiné-Bissau, onde muitas mães dão
leites enlatados aos seus bebés, provocando-lhes diareias.
Notabanca; 18.12.2018
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