O ministro de Educação Nacional prometeu tudo fazer para salvar o presente ano letivo 2018/2019, não excluindo hipóteses da requisição civil se for necessário.
A promessa foi feita hoje por Camilo Simões Pereira numa conferência de imprensa destinada a prestação de informações sobre os pormenores que estão por detrás da prolongada greve nas escolas públicas do país.
“No que concerne as dívidas em atraso com os professores contratados e de novos ingressos que é um dos pontos fortes da revindicação dos sindicatos do sector educativo, prometemos que vamos pagar essa divida paulatinamente ou seja quando um mês termina vamos pagá-lo e um em atraso mas os sindicatos recusaram essa proposta”, explicou o ministro da Educação.
Acrescentou que, sobre o Estatuto de Carreira Docente, foi aprovado na Assembleia Nacional Popular e que só não foi promulgado pelo Presidente da República devido a um erro que o seu assessor jurídico detetou no documento e que obrigou o seu retorno à ANP para efeitos de correcção, sublinhando que se esses pormenores forem resolvidos o Presidente da República irá aprová-lo ainda esta semana.
Camilo
Simões Pereira afirmou que são os sindicatos que estão a dificultar o início
das aulas no país e que o Ministério da Educação não vai ficar de braços
cruzados, uma vez que a situação
bloqueia a própria instituição.
Aquele responsável garantiu que vão desbloquear
o salário do mês de Novembro e que se no caso os professores não começarem as
aulas, o governo não vai pagar o mês de
dezembro.
O ministro
apela aos professores no sentido de retomarem as aulas no prazo de cinco dias
para salvar o ano lectivo e garantir o futuro dos estudantes.
“Se por
acaso tudo estes esforços vieram a não surtir efeitos, vamos simplesmente
recrutar novos professores uma vez que existem pessoas capacitadas que possam
dar aulas e que estão cheios de vontade para o fazer”, frisou o governante.
Camilo
Simões Pereira manifestou a possibilidade de dialogar com os sindicatos sempre
que necessário na busca de uma solução permanente para o sector educativo.
Explicou que
o Ministério que dirige jamais recusou resolver os problemas dos professores e
que apenas não pode o fazer da forma como os sindicatos querem, devido as
capacidades limitadas do actual governo.
Conforme
ANG, o ministro de Educação disse que vai ser criada uma Comissão de Seguimento
da aplicação do memorando que visa promulgação da Carreira Docente e pagamento
das dívidas do ano lectivo 2017/2018 aos professores contratados e novos
ingressos, acrescentando que a referida Comissão vai integrar os líderes
religiosos.
Notabanca; 18.12.2018
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