“AS NOVAS REGRAS IMPOSTAS NOS QUARTÉIS DÃO MAIS
SEGURANÇAS ÀS INSTITUIÇÕES DO ESTADO”
O Chefe de
Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), afirmou hoje que as novas
regras impostas nos quartéis, permitem que as instituições de Estado funcionem
em segurança.
Biaguê Na
Ntan que falava no acto da abertura da cerimónia de festejos dos 54 anos da
fundação das FARP, disse que depois da independência as Forças Armadas eram
conhecidas como braço armado de um partido, mas que, com o aparecimento do multipartidarismo em 1994, as FARP
tornaram-se apartidárias, passando a não
pertencer à nenhuma formação política.
“Apesar de se tornarem apartidárias, em consequência da queda do artigo 4º, da Constituição da República da Guiné-Bissau, as FARP não conseguiram escapar das influências nefastas políticas partidárias que se fizeram sentir até meado de 2014”,acrescentou.
“Apesar de se tornarem apartidárias, em consequência da queda do artigo 4º, da Constituição da República da Guiné-Bissau, as FARP não conseguiram escapar das influências nefastas políticas partidárias que se fizeram sentir até meado de 2014”,acrescentou.
De acordo
com Biaguê Na Ntan, depois da sua nomeação como o chefe de Estado-Maior General
das FARP, a sua direcção se empenhpou em trabalhos de base de restruturação das
FARP visando a mudança de sua imagem negativa para positiva.
“Criamos
escolas nas diferentes unidades militares do país, promovemos formações dos
soldados assim como oficiais militares, fizemos acções de sensibilização dos
nossos agentes militar para se afastarem dos políticos e permanecerem nos
quartéis, reabilitamos quarteis de Amura assim como outros do país, criamos condições
com os nossos recursos próprios para que os militares passam cultivar
produtos alimentícios. Vamos manter os contactos com os parceiros para trazer mais benefícios para
as nossas FARP”, disse Biaguê Na Ntan.
Em nome das
mulheres das FARP, Maria Na Ncanha destacou
que durante a luta armada de libertação nacional, as mulheres estiveram
ombro a ombro com os homens.
“Muitas
mulheres estiveram na linha de frente assistindo os feridos de guerra, e
aquelas que ficavam nas tabancas também desempenhavam um importante papel
porque não poupavam as suas vidas e andavam quase por toda a parte para levar
comidas aos combatentes”, referiu a porta-voz das mulheres combatentes.
Maria Na Ncanha lamentou que depois da luta de libertação nacional, os
sucessivos governos desviaram as suas atenções
sobre elas, esquecendo que ontem as mulheres jogaram um papel muito
importante para a libertar a Guiné-Bissau.
“Com tudo
isso, pela primeira vez, depois da nossa entrada à cidade de Bissau, fomos
recebidos pelo actual Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas
(CEMGFA), Biaguê Nan Tan, e o gesto marcou-nos tanto e sentimos que existe alguém que reconheceu o nosso respeito
e valor como militar e combatente da liberdade da pátria”, sustentou Maria Na
Ncanha.
No final de
tudo, as FARP ofereceram 13 sacos de batatas para o Hospital Nacional Simão
Mendes e 12 para o Hospital Militar,
frutos da colheita do campo de lavoura militar na zona leste do país.
Notabanca;
16.11.2018
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