Os parlamentares guineenses iniciaram sexta-feira (16 de Novembro) em Bissau, a discussão do Estatuto de Carreira Docente, objeto de paralisação no sector de ensino pelos sindicatos dos professores.
Durante a sessão de esclarecimento aos deputados, ministro da educação Camilo Simões Pereira garantiu que este documento vai disciplinar uma determina categoria de pessoal de administração pública “ porque sabemos qual é a sociedade que temos”.
Por outro lado sublinhou que não haverá
dificuldades na implementação do estatuto de carreira docente porque está
contemplado no orçamento Geral do Estado “ portanto, não é por aí que vamos ter
grandes dificuldades na sua implementação desde momento que foi aprovado”.
Entretanto, reconheceu que várias pessoas
aproveitam a área de educação para ter acesso a função pública.
“ A área de educação tem vindo a ser
assolado constantemente pela greve que em parte depende do estatuto de carreira
docente. Mas vamos disciplinar este sector identificando os verdadeiros
docentes. Várias pessoas aproveitam a área de educação para ter acesso a função
pública. Todos os anos, recebemos professores que depois acabam por abandonar a
carreira. É uma confusão entre os professores contratados e novos ingressos mas
depois acabamos por não saber quem é professor”, reconheceu.
De referir que as escolas pública não
iniciaram ainda as aulas por greve decretada pelos sindicatos dos professores
que já decorreu mais de 45 dias de paralisação.
Notabanca; 17.11.2018
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