quarta-feira, 21 de setembro de 2016

GREVE À VISTA NO SECTOR DO ENSINO PÚBLICO DA GUINÉ-BISSAU 
O SINAPROF e SINDEPROF sindicatos do setor do ensino público guineense ameaçam paralisar o setor durante dez dias com início agendado para segunda-feira, dia 26 do corrente a 07 de outubro.  

Em causa está o incumprimento do engajamento do Governo para com os docentes tais como: Aplicação integral dos Estatutos da Careira Docente, harmonização e a atribuição de letra “F” à todos os professores oriundos dos diferentes centros de formação, pagamentos dos salários e retroativos aos novos ingressos e contractados.

Ainda os sindicatos exigem do patronato, a conclusão do processo de efetivação e reclassificação do pessoal docente formado nas escolas de formação, pagamento dos quatro meses aos professores novos ingressos e três meses aos professores doentes do ano lectivo 2011/2013 bem como a melhoria de condições de trabalho. De salientar que, o ano lectivo transato foi registado por ondas de greves que perturbaram sistematicamente, o regular funcionamento de aulas; Foram mais de dois meses de paralisações que colocaram em causa o aproveitamento dos alunos ao nível nacional.
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MOUVEMENT DE GREVE DECRETE PAR LE SYNDICAT DES ENSEIGNANTS DE GUINÉE-BISSAU
Les deux syndicats des enseignants du public, à savoir, le SINAPROF et  le SINDEPROF  menacent de déclencher un mouvement de grève dix jours durant, soit du 26 septembre au 7 Octobre . 
En cause , il y a le non-respect des engagements pris par le gouvernement envers les enseignants : L’application intégrale des statuts de la carrière de l’enseignant , l’harmonisation  et l’attribution de la lettre “F” à tous les enseignants des différents centres de formation , payement des salaires et des arriérés de salaires  aux enseignants vacataires et aux nouveaux enseignants.
Les syndicats exigent du patronat,  en outre,  le bouclage du processus de reclassification du personnel enseignant formé dans les écoles de formation et de son intégration dans les effectifs de la fonction publique, le payement de quatre mois à la nouvelle promotion des enseignants  sortis des écoles de formation, et trois mois d’arriérés aux enseignants malades de l’année scolaire 2011/2013, tout comme l’amélioration des conditions de travail.
A signaler que , l’an passé il y a eu beaucoup de mouvements de grève qui ont perturbé, de façon systématique, le fonctionnement régulier des classes; c’était plus de deux mois de grève qui ont remis en question le niveau des élèves.

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