quarta-feira, 21 de setembro de 2016

PST DISSE QUEM NÃO FOI SUFRAGADO NAS URNAS NÃO DEVE GOVERNAR
O Secretário-geral do Partido da Solidariedade e do Trabalho afirmou nesta terça-feira em Bissau, que “quem não foi sufragado pelo voto popular não pode governar e nem imiscuir-se profundamente na governação do país. Em conferência de imprensa para reagir sobre o atual momento político, Zacarias Baldé disse a solução do PST para a saída à crise, passa necessariamente, devolução do poder ao PAIGC para formar um Governo de inclusão e ao povo para que este decida nas urnas a quem deve confiar para governar o país. PST teceu críticas ao Presidente Mário Vaz de colocar as mãos nos assuntos internos da governação e ser responsável número um da instabilidade no país. O político disse acreditar que a proposta avançada pela CEDEAO para desbloquear a crise política decorrente na Guiné-Bissau, passa pela retoma da proposta do PAIGC, nessa matéria com vista a formação de um Governo inclusive capaz de arrancar o país rumo ao desenvolvimento almejado. 
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PST A AFFIRME QUE QUICONQUE N’A PAS ETE ELU AU SUFFRAGE UNIVERSEL NE SAURAIT GOUVERNER CE PAYS  
Le  Secrétaire Général du Parti de la Solidarité et du Travail  a déclaré mardi à Bissau , que “quiconque n’a pas été élu au suffrage universel ne saurait gouverner et encore moins s’ingérer dans les affaires  gouvernementales du pays.   Lors d’une conférence de presse pour réagir au sujet de l’actuelle situation politique qui prévaut dans le pays , Zacarias Baldé a déclaré,  sans ambages,  que la solution du PST en ce qui concerne la crise réside dans la restitution du pouvoir au PAIGC en vue de la formation d’un gouvernement d’union nationale, mais aussi au peuple qui dans sa souveraineté va décider à qui confier les destinées du paysPST a critiqué durement le chef de l’Etat Mário Vaz du fait de ses ingérences dans les affaires qui ne concernent que le pouvoir exécutif et qui plus est, le tient pour responsable de la crise qui s’est dès lors installée dans le pays.  L’homme politique est d’avis que la proposition faite par la CEDEAO  pour dénouer la crise politique qui prévaut en Guinée-Bissau  réside dans l’acceptation de la proposition du PAIGC, en vue de la formation d’un Gouvernement d’union nationale capable de mener le pays à bon port.

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