INACEP PODE VIR A PRODUZIR BOLENTINS DE VOTO E "ATAS SÍNTESES"
O diretor-geral da
Imprensa Nacional (INACEP), Leónico Pereira Tavares, garantiu, na segunda-feira
(18.08), que, se forem criadas as condições, a empresa estará apta para
produzir um conjunto de materiais eleitorais, entre eles Cadernos eleitorais,
boletins de voto e "atas sínteses".
O responsável falava à imprensa após a visita de uma delegação governamental chefiada pelo primeiro-ministro, Braima Camará, àquela empresa gráfica nacional.
"Há garantias e
estamos em condições de imprimir, durante 24horas, qualquer produto, entre eles
os cadernos eleitorais e boletins de voto. Mostramos ao primeiro-ministro
[Braima Camará] que a INACEP tem a capacidade para além disto, temos ainda a
segurança no trabalho", começou por dizer.
Questionado sobre a
disponibilidade de meios financeiros para a realização do trabalho, a produção
de materiais eleitorais, o diretor-geral da INACEP voltou a deixar garantias.
"A garantia de
meios financeiros está com o Governo, e nós tecnicamente estamos preparados e
foi isso que acabei de mostrar ao primeiro-ministro", acrescentou.
A ocasião serviu para o
primeiro-ministro, Braima Camará, reafirmar a realização de eleições
presidenciais e legislativas na data marcada, com meios "só do Estado da
Guiné-Bissau".
"Estamos em
condições de assegurar ao povo da Guiné-Bissau, ao país inteiro e à comunidade
internacional, que, definitivamente, as eleições presidenciais e legislativas
terão lugar no dia 23 de novembro do ano 2025 e será financiado cem por cento
pelo Governo da Guiné-Bissau", disse Camará que promete mais ações e poucas
palavras do Governo.
Braima Camará promete
dotar a INACEP de todos os meios necessários, para que esteja em condições de
"fabricar" materiais eleitorais.
No entanto, o ministro
das Finanças, Ilídio Vieira Té, que fez parte da comitiva do Governo, que
visitou a Imprensa Nacional, revelou que o orçamento apresentado pela Comissão
Nacional de Eleições (CNE), para a realização das suas atividades, está situado
em cerca de quatro mil milhões de Francos CFA, valor que o Executivo vai cobrir
na sua totalidade, por processo eleitoral se tratar de um "ato de
soberania", segundo as palavras do governante.
Notabanca; 18.08.2025

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