segunda-feira, 18 de agosto de 2025

INACEP PODE VIR A PRODUZIR BOLENTINS DE VOTO E "ATAS SÍNTESES"

O diretor-geral da Imprensa Nacional (INACEP), Leónico Pereira Tavares, garantiu, na segunda-feira (18.08), que, se forem criadas as condições, a empresa estará apta para produzir um conjunto de materiais eleitorais, entre eles Cadernos eleitorais, boletins de voto e "atas sínteses".

O responsável falava à imprensa após a visita de uma delegação governamental chefiada pelo primeiro-ministro, Braima Camará, àquela empresa gráfica nacional.

"Há garantias e estamos em condições de imprimir, durante 24horas, qualquer produto, entre eles os cadernos eleitorais e boletins de voto. Mostramos ao primeiro-ministro [Braima Camará] que a INACEP tem a capacidade para além disto, temos ainda a segurança no trabalho", começou por dizer.

Questionado sobre a disponibilidade de meios financeiros para a realização do trabalho, a produção de materiais eleitorais, o diretor-geral da INACEP voltou a deixar garantias.

"A garantia de meios financeiros está com o Governo, e nós tecnicamente estamos preparados e foi isso que acabei de mostrar ao primeiro-ministro", acrescentou.

A ocasião serviu para o primeiro-ministro, Braima Camará, reafirmar a realização de eleições presidenciais e legislativas na data marcada, com meios "só do Estado da Guiné-Bissau".

"Estamos em condições de assegurar ao povo da Guiné-Bissau, ao país inteiro e à comunidade internacional, que, definitivamente, as eleições presidenciais e legislativas terão lugar no dia 23 de novembro do ano 2025 e será financiado cem por cento pelo Governo da Guiné-Bissau", disse Camará que promete mais ações e poucas palavras do Governo.

Braima Camará promete dotar a INACEP de todos os meios necessários, para que esteja em condições de "fabricar" materiais eleitorais.

No entanto, o ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, que fez parte da comitiva do Governo, que visitou a Imprensa Nacional, revelou que o orçamento apresentado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), para a realização das suas atividades, está situado em cerca de quatro mil milhões de Francos CFA, valor que o Executivo vai cobrir na sua totalidade, por processo eleitoral se tratar de um "ato de soberania", segundo as palavras do governante.

Notabanca; 18.08.2025 

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