ECONOMIA

GUINÉ-BISSAU E CHINA DE MAOS DADAS PARA MONTAGEM DE ISDÚSTRIA DE TRANSFORAÇÃO DA CASTANHA DE CAJU

A República Popular  da China manifestou o interesse em montar  indústrias de transformação da castanha de caju na Guiné-Bissau, com a finalidade permitir exportação do produto.

A informação foi revelada quarta-feira pelo primeiro vogal da Agência Nacional de Caju (ANCA-GB), Mustafa Seidi Bari, ao discursar  num encontro de confraternização  promovido pela Embaixada da República Popular da China no país com a ANCA-GB.

“É a primeira vez que se assiste à um encontro entre  amigos da Embaixada da China na Guiné-Bissau e os profissionais da Agência Nacional de Caju. Por isso, gostaríamos de agradecer o embaixador chinês e a sua equipa pelo gesto brilhante de promover este encontro com a finalidade de podermos avançar nos assuntos relacionados a  cooperação no domínio de comercialização da castanha de caju”, salientou aquele responsável.

Bari disse que o documento sobre comercialização da castanha de caju entre a China e Guiné-Bissau vai ser traduzido em língua mandarim num espaço de curta duração, de modo a permitir com que o serviço alfandegário da República Popular da China possa o compreender  e também  permitir a acreditação da castanha naquele país.

“Na realidade, apenas um empresário chinês pode comprar toda a castanha de caju da Guiné-Bissau. Por isso, a cooperação com a China neste domínio será uma mais-valia para o país e também vai permitir com que a nação guineense viva fora das situações de chantagens de Vietnam e da Ìndia que outrora foram potenciais compradores deste  produto”, afirmou Mustafa.

O encontro que decorreu na embaixada da República Popular da China em Bissau, foi antecedido de um passeio por diferentes dependências desta representação diplomática, e culminou com um jantar e diversão.

Notabanca, 22.06.2023

 PJ GUINEENSE DETEVE CIDADÃO ALEMÃO QUE FICOU COM FUNDOS DO CENTRO DE HEMODIÁLISE DE BISSAU
Polícia Judiciária (PJ) guineense deteve hoje Olaf Baungarten, cidadão alemão líder de uma fundação que ficou com 100 mil euros de uma empresa, destinados para a construção de um centro de hemodiálise em Bissau. 
A empresa Augustus, que quer investir na construção de uma zona franca na ilha guineense de Bolama, doou 100 mil euros para a fundação WestAfrica que seriam canalizados para as autoridades de Bissau abrirem o primeiro centro de hemodiálise no país.
 O anúncio do apoio por parte da WestAfrica ocorreu em outubro de 2016 e hoje, em conferência de imprensa, momentos antes de ser detido pela PJ, Olaf Baungarten confirmou ter ficado com 90 mil euros.
"Tinha problemas financeiros, utilizei esse dinheiro em proveito pessoal", afirmou Baungarten, prometendo restituir a soma dentro de 90 dias e ainda fazer com que o centro de hemodiálise se torne uma realidade na Guiné-Bissau.
O fundador e presidente da WestAfrica, que entretanto fechou, pediu desculpas ao povo e às autoridades da Guiné-Bissau e salientou que já pagou pelos seus atos na Alemanha, onde, disse, foi levado à justiça.
Depois de terminar a conferência de imprensa e ainda na sala do hotel, três agentes da PJ guineense detiveram Olaf Baungarten com um mandado, tendo o cidadão alemão sido conduzido numa viatura para as celas da corporação em Bissau.

Questionado sobre qual a responsabilidade da empresa Augustus em todo o processo, Michael Fadul, cidadão guineense e representante daquele grupo na Guiné-Bissau, confirmou que, "até aqui" foram "os principais parceiros da WestAfrica"
Em outubro de 2016, quando a delegação da WestAfrica visitou a Guiné-Bissau. foi recebida pelo então primeiro-ministro, Baciro Djá, e pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, aos quais prometeram ajudar o país na reabilitação de uma escola na vila de Bula e na melhoria do sistema da saúde pública.

É nesse âmbito que a fundação anunciou uma ajuda para a construção do centro de hemodiálise em Bissau, mas que nunca saiu do papel apesar de as autoridades terem disponibilizado espaço.
O representante da Augustus, projeto que conta transformar a ilha de Bolama numa zona franca com um investimento de "largas centenas de milhões de dólares", aproveitou a conferência de imprensa para anunciar o cancelamento dos trabalhos até que haja um Governo eleito na Guiné-Bissau.
Notabanca; 14.03.2018

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BISSAU IMPORTA 60 MIL TONELADAS DE ARROZ EM CADA ANO PARA CONSUMO

A Guiné-Bissau precisa de importar sessenta mil toneladas de arroz em cada ano para minimizar a insuficiência alimentar.
Os dados foram revelados hoje, por Tumane Mané, quando orava o tema “ Desafios e Oportunidades” para agricultores nacionais, na terceira edição da feira cultural, que decorre desde ontem na capital guineense.
Tumane, disse ainda que é preciso valorizar a nossa potencialidade do arroz, em vez de estarmos a importar uma grande somo deste cereal.
De sublinhar que, o arroz é a principal dieta alimentar dos guineenses. No país, uma família consome mais de 25 quilogramas deste produto.
Notabanca; 17.03.2018
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GUINÉ-BISSAU CONFIGURA NA LISTA DOS PAÍSES MAIS CORRUPTOS DO MUNDO
A Guiné-Bissau é o país mais corrupto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e um dos piores classificados no mundo, revelou esta quarta-feira a organização Transparency International no seu índice 2017 da percepção da corrupção em 180 países e territórios. 
A Nova Zelândia, Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suíça estão posicionado no ranking da Transparency International como os cinco países menos corruptos do planeta, enquanto o Iémen, Afeganistão, Síria, Sudão do Sul e Somália são os mais corruptos.
Na mesma classificação a Guiné-Bissau, para além de ser o mais corrupto na CPLP, está entre os 10 países mais corruptos do mundo posicionando-se em 171º lugar dos 180 países, disputando a mesma posição com a Guiné Equatorial e a Coreia do Norte.
Conforme e-global, no quadro da CPLP, Portugal é o país melhor classificado com a 29ª posição em 180 países, seguido de Cabo Verde com a 48ª posição, São Tomé e Príncipe em 64º lugar, Timor-Leste com a posição 91, o Brasil na 96ª posição, Moçambique está em 153º lugar nos 180 países e Angola em 167º lugar.
Notabanca; 22.02.2018

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 MAIS DE 50 MIL MILHÕES DE DÓLARES SAEM POR ANO DE FORMA ILICITA DE ÁFRICA GUINÉ-BISSAU É PARTE
MAIS DE Pelo menos 50 mil milhões de dólares saem de África todos os anos em fluxos ilícitos de capitais, mais do dobro do que o continente recebe em ajuda para o desenvolvimento, revela um relatório da OCDE divulgado hoje. 
O documento, intitulado "Fluxos Financeiros Ilícitos: A economia do comércio ilícito na África Ocidental", lançado em Paris, aponta a Guiné-Bissau como uma rota desses fluxos e Cabo Verde como um bom exemplo, tendo sido apresentado por Jorge Moreira da Silva, diretor geral de desenvolvimento e cooperação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

"A conclusão a que chegámos é que existem cerca de 50 mil milhões de dólares (40,5 milhões de euros ao câmbio atula) - e esta é uma estimativa muito conservadora, muito prudente porque os números são seguramente muito superiores a este - de fluxos financeiros que saem de África de forma ilícita", disse à Lusa Jorge Moreira da Silva.

Esses fluxos estão ligados a "13 economias criminosas" identificadas pelo relatório, como o tráfico de droga, raptos para reclamar resgates, tráfico e contrabando de pessoas, contrafação, cibercriminalidade, pirataria marítima, tabaco ilegal, contrabando de armas e de bens, mineração ilegal, abastecimento de petróleo e crimes ambientais.

Jorge Moreira da Silva destacou que 50 mil milhões de dólares em fluxos financeiros ilícitos "é um número impressionante" porque ultrapassa largamente o que África recebe em ajuda para o desenvolvimento.

"É um número impressionante na medida em que é mais do dobro da ajuda ao desenvolvimento bilateral para África. Isto é se somarmos toda a ajuda para ao desenvolvimento dos países doadores para África, isso totaliza 24 mil milhões de dólares. Claro que com a ajuda multilateral atinge 42 mil milhões. Em qualquer caso, estamos sempre a falar de muitos mais fluxos financeiros ilícitos que saem de África do que o dinheiro dos doadores para o combate à pobreza e a promoção do desenvolvimento em África", sublinhou.

O responsável da OCDE acrescentou que o estudo foi feito na África ocidental porque esta região é "um caso de estudo na medida em que é porventura a região mais frágil do planeta, seja em termos de conflitos, seja em termos de pobreza extrema".

Explicou que o relatório pretende mostrar "não apenas a gravidade da situação do ponto de vista dos fluxos financeiros", mas também a sua relação com o desenvolvimento.

"Se é verdade que são os países mais pobres, são as situações de desenvolvimento mais frágil que proporcionam os fluxos financeiros ilícitos, é igualmente verdade que os fluxos financeiros ilícitos são também um acelerador do empobrecimento dos países", afirmou.

Como exemplo, apontou a Guiné-Bissau que surge no estudo como "uma rota, seja de origem, seja de trânsito, de vários e não de apenas um fluxo financeiro ilícito", nomeadamente os fluxos associados "ao tráfico de droga, ao tráfico de armas, mas também ao tráfico de seres humanos".

"Os países que conhecem fragilidade, vulnerabilidade e subdesenvolvimento são países que são palco de vários fluxos financeiros ilícitos e não apenas de um tipo de fluxo financeiro ilícito", precisou Jorge Moreira da Silva.

O diretor geral de desenvolvimento e cooperação da OCDE lembrou que a Guiné-Bissau "tem conhecido durante muitos anos situações de Estado de enorme fragilidade", nomeadamente "um Estado de direito que não foi sendo construído na sua plenitude", a fragilidade no sistema de justiça e no sistema de segurança e "uma estratégia de desenvolvimento económico que não gerou benefícios para as populações".

Cabo Verde "não aparece como sendo um caso problemático de fluxos financeiros ilícitos", o que demonstra que "quanto mais estável e mais assente no Estado de direito for um país, menos margem de manobra existe para os fluxos financeiros ilícitos se desenvolverem e prosperarem".

"Cabo Verde surge neste estudo como um bom exemplo de um país que - seja pela sua estratégia de desenvolvimento económico, social e ambiental, seja pelo seu sistema político e pelo Estado de direito - aparece como não estando associado a fluxos financeiros ilícitos", acrescentou.

De acordo com DN, Jorge Moreira da Silva explicou, ainda, que a conclusão do relatório "é que é necessário trabalhar em parceria para resolver este problema" porque é preciso atender tanto à origem dos fluxos financeiros ilícitos, ligada aos países com mais vulnerabilidades, quanto ao destino dessas rotas, associado a países ricos.

"Uma parte do destino destes recursos financeiros são países ricos, são países da União Europeia, são países da OCDE. Portanto, não vale a pena ter uma perspetiva moralista do norte para o sul, apontando o dedo. É necessário trabalharmos em conjunto", indicou, defendendo a necessidade de trabalhar ao nível do comércio, sistemas financeiros, justiça, segurança e criação de condições de desenvolvimento local.

Na conferência de lançamento do relatório, também foi lançada uma parceria entre a OCDE e a Comissão Económica das Nações Unidas para África para combater os fluxos ilícitos de capitais, através da monitorização de fluxos financeiros e aumento da ajuda ao desenvolvimento.


Notabanca; 21.02.2018
 
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 “GESTÃO DO FUNDO DE FOMPI UMA VERGONHA NACIONAL”-Diz empresa de auditoria e operadores econômicos 


Operadores económicos e participantes na apresentação pública do relatório da gestão do fundo de FOMPI, quebram o silêncio.A empresa senegalesa “KPMG” que auditou as contas do FUNPI, queixou-se a falta de colaboração das autoridades nacionais e bancos no fornecimento dos dados para esclarecer os mentores da má gestão do fundo desta organização do sector privado guineense.
O relatório apurado pela empresa apresenta os indícios e cumplicidade dos bancos e das instituições ligadas ao sector.
Alanso Faty presidente da rede das organizações agrícolas sub-regionais exortou as autoridades nacionais a pressionarem os bancos a divulgarem lista dos devedores do fundo de FOMPI, como forma de esclarecer e descobrir o paradeiro de avultadas somas de dinheiro bem como aquilo que se chamam de “crime económico”.
Mamadú Yero Djamanca, presidente da Associação dos exportadores e importadores pede a intervenção do Ministério Público no processo, o que considera de um crime económico e ladroes de cidade.
Um grupinho de traficantes esbanja dinheiro de todos nós. Bandidos assumiram liderança do destino do país”, sublinhouDjamanca.
Entretanto, Simão da Gomes, presidente do Instituto Nacional Pesquisa Agrária (IMPA) desmentiu que a sua instituição não foi afectada, num valor de cento e treze milhões de franco Cfa, que tem sido anunciado pelos gestores do fundo e pede a intervenção da PJ e do Ministério Publico no processo, para apurar responsabilidade.

Notabanca; 23.03.2917

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"PESCA UE GUINÉ-BISSAU ARMADOR PAGA PELA QUANTIDADE CAPTURADA E ABASTECER COMBUSTÍVEIS DA BANCA MARÍTIMA GUINEENSE"-ministro 
 

O ministro guineense das Pescas anunciou hoje em Bissau que o sistema de gestão de esforço de pesca entre União Europeia (UE) e a Guiné-Bissau doravante passa a ser expresso em Tonelagens Admissíveis de Captura (TAC), contra as Tonelagens de Arqueação Bruta (TAB) dos navios europeus nas águas territoriais da Guiné-Bissau.
Ministro das Pescas realça o progresso registado no processo da quarta ronda negocial entre a Guiné-Bissau e a União Europeia.
De acordo com Orlando Mendes Veigas as partes chegaram a “um consenso final” que significa a atribuição de uma quota predefinida para os diferentes segmentos de pescaria (crustáceos, cefalópodes e peixes), e controladas as suas capturas no final de cada maré no porto de Bissau para a sua taxação, ao um montante previamente acordado entre as autoridades de Bissau e Bruxelas. 



Mendes Veigas garante que os navios europeus serão obrigados a abastecerem pescado ao mercado nacional para o combate a segurança alimentar da população guineense, aumento de número dos marinheiros nacionais a embarcar nos navios europeus ao abrigo do próximo protocolo, definição das capturas acessórias para as pescarias, abastecimento em combustíveis pela frota europeia na banca marítima guineense, como forma de impulsionar a economia nacional bem como a criação de empresas “joint venture” com empresários nacionais no setor pesqueiro.

Conforme o governante Veigas, o ponto da discórdia é o nível do pagamento do direito de acesso aos recursos pesqueiros da “ZEE” guineense pela União Europeia à Guiné-Bissau.

Ainda, o ministro promete que o sistema que até agora vigorava de capturar a quantidade, que capturar e levar consigo, deixa efetivamente de existir, passando a vigorar o sistema em que o armador paga pela quantidade capturada.

Notabanca; 07.07.2017
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"SECTOR DA PESCA GUINEENSE É O MAIS DESORGANIZADO E MAIS CORRUPTO"-Diz sociólogo

O sociólogo e investigador guineense, Miguel de Barros considera o sector das pescas de ser o mais desorganizado e associado a corrupção.
De Barros defendeu o fato, durante o seminário nacional destinado aos armadores das pescas artesanais, para celebração de dez anos da existência da organização.
“Guiné-Bissau não dispõe de corpo de armadores profissionais que conhecem sistema de radar. Porque não tem geólogos, biólogos, engenheiros de pesca.”
O investigador disse desde 1974 à data presente, a Guiné-Bissau não é capaz de ter um porto de qualidade e nem uma frota nacional de fiscalização para acabar com agressões nas águas territoriais do país.
Miguel de Barros acusa os intervenientes no sistema de “falta de seriedade” e estarem incutidos na “corrupção”. Alertando sobre as necessidades de profissionalização da classe dos armadores e organização séria do sector, com vista acabar com choques de interesses entre as instituições.
“Administrador do Catio concede licenças de pesca. Quantos navios pesqueiros aprisionados foram postos em liberdade sem justiça, Estrangeiros acampados no país a pescarem ilegalmente e cortar mangais (tarrafes) perante guineense. não há seriedade”, Notou.
O sociólogo deixou claro que, acordo de pesca firmado entre Bissau e alguns países bem com, as organizações pesqueiras não trouxe benefícios aos guineense, porque conforme acrescenta, todas as preocupações do sector da pesca deveriam constar nos acordos para alavancar o sector, e não guerra entre políticos e militares como tem sido acontecer.
País real.
Notabanca; 25.03.2017


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GUINÉ-BISSAU REGISTA-SE MAIOR CRESCIMENTO ECONÓMICO NOS PALOP

Os PALOP vão crescer, em média, 1,3%, prejudicados pela recessão na Guiné Equatorial, que o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima chegar praticamente a 10% este ano e 5,8% em 2017.
De acordo com a edição de Outubro de 2016 do relatório sobre as Perspetivas Económicas Regionais para a África subsaariana, divulgado terça-feira em Washington pelo FMI, a média das outras seis economias lusófonas em África chegaria a praticamente 3%, mesmo com Angola a escapar por pouco da contração económica.
A Guiné-Bissau, com uma expansão económica de 4,8%, será o lusófono africano a registar o maior crescimento, seguido de perto por Moçambique, que apesar das múltiplas crises que atravessam, consegue registar um crescimento de 4,5% este ano, ainda assim o mais baixo deste século.
São Tomé e Príncipe, com uma expansão de 4% e Cabo Verde, com 3,6%, completam o leque de países lusófonos que estão a crescer, com Angola a registar uma estagnação económica e a Guiné Equatorial afundada numa recessão que o FMI estima chegar aos 9,9% este ano, a que se juntam mais 5,8% no próximo ano.
No total dos 55 países, a África subsaariana vai crescer este ano ao ritmo mais baixo dos últimos 20 anos, segundo o FMI, que prevê uma expansão económica de apenas 1,4% devido à conjuntura externa e à lenta resposta dos países.
O crescimento será "bem abaixo do crescimento populacional e em nítido contraste com as altas taxas de crescimento registadas nos últimos anos", lê-se no documento, que não apresenta explicações específicas para cada país, apenas previsões sobre a evolução dos indicadores.
CRESCIMENTO ECONÓMICO..2016.....2017
Angola......................................0,0.....1,5
Cabo Verde................................3,6.....4,0
Guiné-Bissau.............................4,8.....5,0
Guiné Equatorial........................-9,9....-5,8
Moçambique..............................4,5.....5,5
São Tomé e Príncipe…………......4,0.....5,0
DÍVIDA PÚBLICA.........2016.....2017
Angola.........................77,7.....73,6
Cabo Verde...............119,2....117,8
Guiné-Bissau...............47,3.....45,7
Guiné Equatorial..........19,6.....21,9
Moçambique................112,6....103,2
São Tomé e Príncipe.....90,8.....96,5
INFLAÇÃO................2016.....2017
Angola.......................33,7.....38,3
Cabo Verde...................0,1......1,3
Guiné-Bissau................2,6......2,8
Guiné Equatorial...........1,5......1,4
Moçambique...............16,7.....15,5
São Tomé e Príncipe.....3,9......3,5 
Notabanca; 25.10.2016
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 GUINÉ-BISSAU VAI EMITIR 13 MIL MILHÕES DE FRANCOS 
FCA EM TÍTULOS DO TESOURO
A Guiné-Bissau vai emitir 13 mil milhões de francos CFA (19,8 milhões de euros) em títulos do tesouro, na terça-feira, anunciou a agência de emissão e gestão da União Monetária de África Ocidental (UMOA, sigla francesa). Disse a Lusa
A UMOA dirige a operação de financiamento do Estado guineense que dá aos investidores diferentes taxas de juro a dois anos, prazo para o qual a última emissão (em abril de 2015) garantiu um rendimento médio de 6,17%.
Esta é a terceira vez e última vez que a Guiné-Bissau recorre aos mercados financeiros em 2016, depois de já ter emitido 24 mil milhões de francos CFA (36,5 milhões de euros) em dívida pública, segundo dados da agência da UMOA.
Fazem parte da união monetária o Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Togo e Guiné-Bissau.
Notabanca; 24.10.206
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PESCA GERA RECEITAS ANUALMENTE MAIS DE 11 BILHÕES E 697 MILHÕES DE FRANCOS CFA NA GUINÉ-BISSAU

Os Ministros das Pescas dos Estados Membros da UEMOA se encontravam mobilizados ontem, 30 de setembro em Bissau, para debruçarem sobre os resultados do programa trienal do desenvolvimento do sector das pescas no espaço da união terminou os trabalhos.
A sessão do encerramento foi presidida pelo ministro guineense das Pescas, afirmar que a pesca artesanal continua a ser um sector vital para a subsistência de mais de 22 mil pessoas, cerca de 95% de recursos que geram receitas anuais de 11 bilhões, 697 milhões e 180 mil francos CFA.
Fernando Correia Landim reconheceu que a principal fonte da proteína animal do consumidor guineense, dispõe do consumo per capita estimado em 18Kg por habitante, ao ano. Por isso, segundo disse o propósito do atual Governo é fazer a Guiné-Bissau um país produtor de recursos haliêutico. Adiantando que o custo do financiamento da agricultura e da pesca aumentou para 235 bilhões, 274 milões e 394 mil francos CFA.
O governante revela que a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada (INN) desenvolve-se em fjecha e para travar o seu avanço é preciso um engajamento e cooperação entre os Estados Membros da UEMOA, tornando-se uma prioridade para erradicar o fenómeno.
O Ministro Senegalês das Pescas, recordou os seus homólogos da UEMOA: “O valor acrescido do sector global da pesca foi estimado a mais de 24 bilhões de dobrares ou seja, 01, 26% do produto interno bruto (PIB) de todos os países africanos de acordo com um estudo intitulado “The value of African fisheries” do Nepad e da FAO, em 2011.
Segundo o governante, as estimativas do estudo indicam também todo o sector pesqueiro emprega 12,03 milhões de pessoas, ou seja 02,01% da população africana em idade compreendida entre 15 à 64 anos. Os pescadores representam a metade dos ativos do sector, cerca de 27, 03% dos trabalhadores do sector são mulheres.
Ainda, no espaço da UEMOA, a produção haliêutica anual gira à volta de oitocentas mil toneladas, entre as quais 77% são destinadas ao consumo da população local.
O encontro de Bissau, permitiu aos estados membros da UEMOA darem um novo passo gigantesco rumo a fiscalização das águas territoriais contra a pesca clandestina. Isto numa altura em que os mercados do país, são confrontados com escassez do pescado.
Notabanca; 01.09.2016
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LA PECHE  FAIT DES RECETTES ANNUELLES  PLUS DE 12 MILLIARDS DE FCFA 

Les ministres des pêches des Etats –membres de l’UEMOA se sont retrouvés vendredi 30 septembre à  Bissau , afin de plancher sur les résultats du programme triennal du secteur des pêches dans l’espace économique de l’UEMOA ..
La cérémonie de clôture des travaux qui ont duré une journée a été présidée par le ministre bissau-guinéen des pêches , Fernando Correia Landim qui est d’avis que le secteur de la pêche continue d’être vital à la subsistance de plus de 22 mille personnes et qu’environ  95% des produits de la pêche génèrent 11.697.000.000 de FCFA.
Fernando Correia Landim reconnaît que le bissau-guinéen  consomme une moyenne de 18 kg de protéine animale par an . C’est pourquoi, l’actuel gouvernement a l’intention de faire de la Guinée-Bissau un pays producteur de ressources halieutiques . Il a , par ailleurs, ajouté, que le coût de financement de l’agriculture et de la pêche est passé de 235 milliards à 394 milliards de FCFA .
Et Correia Landim de mettre l’accent sur le fait que la pêche illégale et non déclarée , de surcroît non réglementée a pris des proportions inquiétantes  (INN) et qu’il faut un engagement et une coopération entre tous les pays membres de l’UEMOA pour de pouvoir procéder à l’éradication de ce phénomène . Quant au Ministre sénégalais des pêches , il a rappelé à ses homologues de l’UEMOA, ce qui suit: “La valeur ajoutée du secteur global de la pêche est estimée à 24 milliards USD soit , 01, 26% du PIB de tous les pays africains  selon une étude intitulée  “The value of African fisheries” du Nepad et de la FAO, en 2011. Il a, par ailleurs, poursuivi que , les estimations de l’étude en question indiquent aussi que le secteur des pêches dans son ensemble emploie  12,03 millions de personnes , soit 2,1% de la population africaine âgée de 15 à 64 ans. Les pêcheurs représentent la moitie des actifs du secteur , environ 27, 03% des travailleurs de ce secteur sont des femmes . Qui plus est, dans l’espace UEMOA, la production halieutique annuelle tourne autour de huit cent mille tonnes , dont  77% sont destinées à la consommation de la population locale .
La rencontre de Bissau a permis aux Etats membres de L’UEMOA de poser un nouveau jalon vers le contrôle des eaux territoriales contre la pêche clandestine. Ceci au moment où, le marche local est confronté a une pénurie de poisson 

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