PAIGC QUER ESCLARECIMENTOS SOBRE "ASSASSINATOS" NO PAÍS
A recente decisão das autoridades nacionais de expulsar a
imprensa portuguesa da Guiné-Bissau e a situação interna do partido também
mereceram a análise e deliberação do Bureau Político.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) exige investigação "responsável' e "cabal esclarecimento" sobre os assassinatos que têm sido registados na Guiné-Bissau.
O "partido dos libertadores" diz que esses
casos envergonham a sociedade guineense e exige que os seus responsáveis sejam
traduzidos à justiça.
A posição do PAIGC está expressa nas resoluções do Bureau
Político do partido, que esteve reunido no sábado (16.08), para analisar a
situação sociopolítica do país.
Na mesma resolução, tornada pública esta segunda-feira,
"os libertadores" exigem a revogação imediata da decisão do Governo
guineense de suspender as emissões da Rádio e Televisão de Portugal (RTP), da
RDP e da Agência Lusa e ainda a expulsão dos seus representantes da
Guiné-Bissau.
O Bureau Político do Partido Africano da Independência da
Guiné e Cabo Verde aprovou uma moção de solidariedade para com os órgãos de
comunicação social portugueses expulsos do país.
Com olhos postos nas próximas eleições, o Bureau Político
do PAIGC exorta a direção superior do partido, a solicitar a realização de uma
auditoria externa, "equidistante, transparente" e credível, ao
processo eleitoral e a base de dados do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo
Eleitoral (GTAPE), para, desta forma, garantir a "verdade eleitoral"
e a confiança dos cidadãos.
O órgão pede ainda o regresso ao país de todos os dirigentes do PAIGC, exceção feita àqueles que se ausentam por motivos de saúde ou de missão de serviço, "para preparar os próximos embates
Notabanca; 18.08.2025





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