segunda-feira, 18 de agosto de 2025

PAIGC QUER ESCLARECIMENTOS SOBRE "ASSASSINATOS" NO PAÍS

A recente decisão das autoridades nacionais de expulsar a imprensa portuguesa da Guiné-Bissau e a situação interna do partido também mereceram a análise e deliberação do Bureau Político.

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) exige investigação "responsável' e "cabal esclarecimento" sobre os assassinatos que têm sido registados na Guiné-Bissau.

O "partido dos libertadores" diz que esses casos envergonham a sociedade guineense e exige que os seus responsáveis sejam traduzidos à justiça.

A posição do PAIGC está expressa nas resoluções do Bureau Político do partido, que esteve reunido no sábado (16.08), para analisar a situação sociopolítica do país.

Na mesma resolução, tornada pública esta segunda-feira, "os libertadores" exigem a revogação imediata da decisão do Governo guineense de suspender as emissões da Rádio e Televisão de Portugal (RTP), da RDP e da Agência Lusa e ainda a expulsão dos seus representantes da Guiné-Bissau.

O Bureau Político do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde aprovou uma moção de solidariedade para com os órgãos de comunicação social portugueses expulsos do país.

Com olhos postos nas próximas eleições, o Bureau Político do PAIGC exorta a direção superior do partido, a solicitar a realização de uma auditoria externa, "equidistante, transparente" e credível, ao processo eleitoral e a base de dados do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), para, desta forma, garantir a "verdade eleitoral" e a confiança dos cidadãos.

O órgão pede ainda o regresso ao país de todos os dirigentes do PAIGC, exceção feita àqueles que se ausentam por motivos de saúde ou de missão de serviço, "para preparar os próximos embates

Notabanca; 18.08.2025 

Sem comentários:

Enviar um comentário