ESCOLAS CONTINUAM EM DIFICULDADES PARA CUMPRIMENTO DE MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE COVID-19
Algumas escolas públicas e privadas da Guine-Bissau ainda se deparam com dificuldades para o cumprimento das medidas sanitárias e de distanciamento físico recomendadas pelo Alto Comissariado de luta contra covid-19.Numa visita feita pelo repórter da Agência de Notícias da Guiné, à alguns estabelecimentos de ensino para se verificar se as medidas sanitárias estão a ser cumpridas, sobretudo o uso obrigatório da máscara de proteção facial, constatou-se, o incumprimento das recomendações sanitárias, não só da parte dos alunos como da parte dos professores.
Por exemplo, nas escolas da capital, nomeadamente, São Francisco de Assis e Semear ambos em Antula, 22 de Novembro, em Cupelum de Baixo, Liceu Nacional Kwame N´krumah, Agostinho Neto, Salvador Allende e Rui Barcelos da Cunha, os alunos continuam a sentar-se dois numa carteira.
Confrontados com a situação, os responsáveis das escolas São Francisco de Assis, Kwame N´krumah, Agostinho Neto, Salvador Allende, Rui Barcelos da Cunha e de Semear foram unânimes em afirmar que estão a tentar no máximo cumprir com as orientações dadas pelo Ministério da Educação, através do Alto Comissariado de luta contra covid-19 relativamente as medidas de prevenção de pandemia.
O sub-director da escola de São Francisco de Assis, Bigna Na Daté e de Semear, Fernando Embana partilharam a mesma opinião, alegando que não é fácil um aluno manter com máscara durante todo o tempo, de aulas mas que, com envolvimento dos professores, as medidas estão a ser cumpridas de uma forma significativa.
Bigna Na Daté contou que antes do inicio das aulas a direcção da escola falou com todos os professores sobre a necessidade de utilizarem as máscaras para que os alunos possam as usar igualmente.
Na Daté disse que não é permitida a entrada de alunos no recinto da escola sem máscara e aos professores também, acrescentabdo que, o professor é que deve dar exemplo para depois estar em condições de exigir ao aluno.
O Director da escola privada Semear, Fernando Embana revelou ter sensibilizado os alunos sobre as razões do uso da máscara na escola e a partir daí passaram usá-la sem necessidade de recorrer a força.
“Como vê, logo na entrada temos um recepiente e outro no interior da escola para lavagem das mãos”, indicou o director da escola.
No portão de acesso ao interior do Liceu Nacional Kwame N´krumah não se encontrava nenhum recipiente com água para lavagem das mãos, contrariamente à outras escolas visitadas aonde são colocados baiões de água para lavar as mãos , uma obrigação para qualquer pessoa que pretende entrar nestes estabelecimentos de ensino.
Confrontado com a situação o director do Kuame Nkrumah, Idrissa Cassamá diigenciou de imediato a colocação de um recipiente de água com lixivia para se colocar à entrada do liceu.
Relativamente a falta de lâmpadas em algumas salas de aulas, Idrissa Cassamá garantiu resolver a situação brevemente, revelando que falta 23 lâmpadas para colocar e permitir que os alunos e professores tenham visibilidade completa durante a noite.
O director geral da escola do ensino basico unificado Salvador Allende Tiago Campos Rodrigues exortou os pais e encarregados da educação no sentido de mandarem os seus educandos para a escola, porque as aulas estão a funcionar.
O mesmo apelo foi feito pelo director de Rui Barcelos da Cunho Horácio Lourenço Pai Mendes.
Os directores das escolas públicas lamentaram os atrasos na confirmção de matricula dos alunos.
Entretanto, a director da escola de ensino basico unificado “22 de Novembro” Djamila Lopes recusou autorizar a visita, alegando não receber uma autorização do Ministro da Educação Nacional para o efeito.
Notabanca; 15.10.2020
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