PARTIDO AFRICANO PARA A INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO-VERDE
SECRETARIADO NACIONAL
Comunicado de Imprensa
O PAIGC e os guineenses estão a ser confrontados, mais uma vez, com uma grande encenação por parte de Sua Excelência Srº Presidente da República, num jogo político de conveniências pessoais e do seu grupo de interesses, que determina a convocação dos partidos políticos para um novo encontro para a análise e discussão do processo de recenseamento e, eventualmente, de um novo cronograma eleitoral, quando na verdade os interlocutores oficiais para essa discussão não é o Presidente da República, mas sim o Governo e a Comissão Nacional de Eleições.
O Sr. Presidente da República não desarma e age com um calculismo político claro, ao fingir que não aceita uma data pós 2018, quando no fundo é o que ele sempre quis com o seu Roteiro apresentado em 2017, ou seja, a organização de eleições simultâneas em 2019.
O que o Sr. Presidente da República pretende é um pretexto para o derrube do atual Governo, o que o PAIGC considera muito arriscado, na medida em que o adiamento das eleições para além de 2018 será interpretado como um confronto à CEDEAO e a toda a comunidade internacional, o que irá contribuir para o agudizar da tensão política no país e a deterioração das condições de vida das nossas populações.
De acordo com a Constituição da República, o órgão de consulta do Presidente da República é o Conselho de Estado e não os partidos políticos (cerca de 50 legalmente constituídos), o que demonstra, mais uma vez, que o Presidente da República fez uma opção clara de entrar pelos caminhos da ilegalidade e da inconstitucionalidade. Esta obsessão do Presidente da República de se furtar as suas obrigações constitucionais tem sido a principal causa da prevalência da crise política e institucional no nosso país.
O PAIGC vem recordar que, se não tivesse havido lugar a irresponsabilidade e a falta de patriotismo do Presidente da República em aprofundar a crise iniciada por si em 2015, com sucessivos derrubes de governo, as eleições legislativas teriam lugar em Abril 2018, de acordo com a Constituição da República e o calendário eleitoral. Neste momento, só as datas de 16, 23 e 30 de Dezembro de 2018, são viáveis, pois respeitam o ano marcado para a renovação do mandato do parlamento e do governo.
O PAIGC lamenta e condena profundamente que o Presidente da República queira manter esta crise política, continuando com a sua deriva lunática e exorta, por fim, a todos os seus militantes e simpatizantes, a sociedade civil e a comunidade internacional a manterem-se atentos a todas as iniciativas incendiárias que visam adiar as eleições legislativas para além de 2018.
Bissau, 30 de Outubro 2018
O Secretariado Nacional do PAIGC
O PAIGC e os guineenses estão a ser confrontados, mais uma vez, com uma grande encenação por parte de Sua Excelência Srº Presidente da República, num jogo político de conveniências pessoais e do seu grupo de interesses, que determina a convocação dos partidos políticos para um novo encontro para a análise e discussão do processo de recenseamento e, eventualmente, de um novo cronograma eleitoral, quando na verdade os interlocutores oficiais para essa discussão não é o Presidente da República, mas sim o Governo e a Comissão Nacional de Eleições.
O Sr. Presidente da República não desarma e age com um calculismo político claro, ao fingir que não aceita uma data pós 2018, quando no fundo é o que ele sempre quis com o seu Roteiro apresentado em 2017, ou seja, a organização de eleições simultâneas em 2019.
O que o Sr. Presidente da República pretende é um pretexto para o derrube do atual Governo, o que o PAIGC considera muito arriscado, na medida em que o adiamento das eleições para além de 2018 será interpretado como um confronto à CEDEAO e a toda a comunidade internacional, o que irá contribuir para o agudizar da tensão política no país e a deterioração das condições de vida das nossas populações.
De acordo com a Constituição da República, o órgão de consulta do Presidente da República é o Conselho de Estado e não os partidos políticos (cerca de 50 legalmente constituídos), o que demonstra, mais uma vez, que o Presidente da República fez uma opção clara de entrar pelos caminhos da ilegalidade e da inconstitucionalidade. Esta obsessão do Presidente da República de se furtar as suas obrigações constitucionais tem sido a principal causa da prevalência da crise política e institucional no nosso país.
O PAIGC vem recordar que, se não tivesse havido lugar a irresponsabilidade e a falta de patriotismo do Presidente da República em aprofundar a crise iniciada por si em 2015, com sucessivos derrubes de governo, as eleições legislativas teriam lugar em Abril 2018, de acordo com a Constituição da República e o calendário eleitoral. Neste momento, só as datas de 16, 23 e 30 de Dezembro de 2018, são viáveis, pois respeitam o ano marcado para a renovação do mandato do parlamento e do governo.
O PAIGC lamenta e condena profundamente que o Presidente da República queira manter esta crise política, continuando com a sua deriva lunática e exorta, por fim, a todos os seus militantes e simpatizantes, a sociedade civil e a comunidade internacional a manterem-se atentos a todas as iniciativas incendiárias que visam adiar as eleições legislativas para além de 2018.
Bissau, 30 de Outubro 2018
O Secretariado Nacional do PAIGC
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