PAIGC CONSIDERA DE “INCOMPREENSÍVEL”
DISCORDIA DO PRS SOBRE IMPRESSÃO DO CARTÃO ELEITORAL NO ESTRANGEIRO
O PAIGC
considerou segunda-feira de “incompreensível” a discórdia do Partido
da Renovação Social (PRS) sobre a sugestão da impressão do cartão eleitoral no
estrangeiro.
O Porta-voz do PAIGC, João Bernardo
Vieira, em conferência de imprensa realizada na capital Bissau, disse que a
data marcada para realização das eleições legislativas já está aproximando e
que por isso qualquer que seja o meio que possa facilitar a concretização do
referido acto eleitoral devia merecer a atenção de todos.
“A impressão do cartão eleitoral no país
vai nos custar bastante cara, por isso é que optamos em fazé-la no estrangeiro,
porque lá ficará mais barato. Digo isso porque carecemos de meios financeiros
para a realização das eleições legislativas e quando as coisas são assim é
óbvio que devemos recorrer a via que vai facilitar a situação”, disse João
Bernardo Vieira.
Acrescentou que, segundo os três
cenários apresentados pelos peritos internacionais que estão a trabalhar com a
Comissão Nacional de Eleições, o primeiro pode permitir a impressão interna,
mas irá custar cerca de 1.5 milhões de dólares, o segundo também pode permitir
a impressão no país mas irá custar 1.3 milhões de dólares e o terceiro permite
uma impressão no estrangeiro que será apenas no valor de 200 mil dólares.
“Dos 5 partidos que tem acento
parlamentar na Guiné-Bissau apenas o PRS discordou com a possibilidade de
impressão de cartão eleitoral no estrangeiro. Não vejamos a razão da
desconfiança uma vez que todos os partidos com acento parlamentar vão
acompanhar de perto o referido processo”, referiu o porta-voz dos libertadores.
João Bernardo Vieira informou que a
comunidade internacional aprova o terceiro cenário que é a impressão do cartão
eleitoral fora da Guiné-Bissau, tendo sublinhado que é a via mais fácil para
realização das eleições legislativa na data prevista, 18 de Novembro do
corrente ano.
Notabanca; 29.05.2018
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