terça-feira, 29 de maio de 2018

"MILITARES  COM O PRESIDENTE GUINEENSE EM PÉ DE GUERRA"
As chefias militares da GB, com o CEMGFA Biague Nantam à cabeça, estão a ponderar a apresentação de um protesto formal escrito ao Presidente da República José Mário Vaz, depois de esse os ter acusado de participação em atividades de narcotráfico.
As acusações de Mário Vaz foram feitas em reunião no emgfa na passada sexta-feira, depois de ter sido conhecida a notícia de que a pista do aeródromo de cufar, Sul da Guiné-Bissau, tinha sido limpa dos obstáculos colocados pelas autoridades guineenses, e estava operacional para o levantamento e descolagem de aviões narcóticos.
No passado recente da Guiné-Bissau, Cufar foi o principal pólo das aterragens de aeronaves com carregamentos de cocaína, beneficiando não só da proximidade fronteiriça com a Guiné-Conacri, como também da completa inoperância dos comandos militares e de segurança na região. 
Na reunião da passada sexta-feira, na qual estiveram presentes não só os chefes mas também todos os comandantes de batalha .
José Mário Vaz afirmou saber que os responsáveis pela limpeza não autorizada na pista em Cufar estavam presentes na sala, sem contudo revelar os nomes dos envolvidos. José Mário Vaz, exigiu também que os responsáveis militares envolvidos nessa operação de narcotráficos se apresentassem ao CEMGFA para serem detidos.
Nenhum militar até ao momento aceitou-se responsabilizar. Pelo contrário, o facto de não ter apresentado quaisquer provas , estão a provocar uma forte indignação nos quartéis de Bissau, com José Mário Vaz a ser acusado de querer instrumentalizar a esta situação para substituir militares que não lhe são favoráveis por outros mais leais.

E-global remata que, dada a gravidade da situação, as chefias militares pretendem apresentar um protesto formal escrito à presidência da república por acusações infundadas, pedindo a José Mário Vaz a
“contenção nas palavras dado o momento sensível pré-eleitoral que a Guiné- Bissau atravessa sob pena do presidente perder toda e qualquer legitimidade para ser o comandante em chefe das farp”, lê-se num documento que circula já em alguns quartéis.
Notabanca; 29.05.2018

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