Primeiro-ministro
guineense Umaro Sissoko Embaló, despede-se dos membros do seu governo e
funcionários, afirmando que resgatou a imagem do país, mas o seu sucessor
continua sem ser designado. Umaro Sissoko Embaló, que pediu a sua demissão de primeiro-ministro na passada sexta-feira (12/01) que ontem foi aceite pelo Presidente, despediu-se esta terça-feira (16/01) dos membros do seu governo e funcionários.
Conforme RFI, Sissoko
afirmou em conferência de imprensa, que sai com a consciência de que resgatou a
imagem externa da Guiné-Bissau, disciplinou as Finanças Públicas e parte sem
mágoa em relação ao Presidente José Mário Vaz, que ontem (16/01 aceitou o seu
pedido de demissão.
"...sinto que cumpri 70%,
mas uma coisa eu sei: resgatei a
Guiné-Bissau, disciplinei as contas públicas, portanto no contexto internacional as pessoas sentiram
a força desta equipa".
A pergunta se sente mágoa em relação
ao Presidente José Mário Vaz, Umaro Sissoko Embaló responde "não, não, não, esse é um senhor que eu tenho
muito respeito, ele é que me convidou, nomeou-me primeiro-ministro, eu não
ganhei as eleições, não é ? Ele é
que me nomeou, portanto não posso sentir mágoa de uma pessoa que me fez bem.
Eu penso que chega a uma altura que já não podia continuar, é o Acordo de
Conacri, é o acordo de não sei o quê, portanto eu preferi deixar o sr.
Presidente da República numa situação mais confortável...é por isso que eu
decidi pedir a minha demissão".
Umaro Sissoko Embaló
diz que vai continuar a fazer política, mas que não sabe o que lhe reserva o
futuro, quanto a uma eventual candidatura à presidência da República disse que
para já essa hipótese não está nos seus horizontes, mas salientou que aprendeu
na vida a nunca dizer nunca a nada.
Notabanca; 17.01.2018
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