PORQUE RAZÃO BRAIMA CAMARÁ É AGORA RESERVADO?
O líder de uma das alas do Movimento para Alternância
Democrática (MADEM-G15), Braima Camará, remeteu-se ao silêncio, desde que
anunciou, em abril passado, a contestada possibilidade de uma reconciliação
interna no seio do partido.
Há cerca de três meses que Braima Camará está calado, deixando os militantes da sua formação política entre especulações e incerteza sobre o rumo que o político tomará.
Analistas e observadores questionam o papel de
taciturno agora assumido por Braima Camará, quando muitos esperam a sua reação
após uma contestação severa às intenções de voltar a juntar-se aos seus
detratores no MADEM-G15, cuja maioria é aliada do Presidente Umaro Sissoco
Embaló.
A Rádio Capital FM soube de fontes do Movimento para
Alternância Democrática, que, embora "muito inclinado" à ideia de
reunificação, Braima Camará está a enfrentar uma feroz resistência de altos
dirigentes do partido, que não querem ouvir falar de uma eventual reconciliação
e reunificação com a ala do MADEM-G15 liderada por Satú Camará.
Estas posições constituem um dilema para Braima
Camará, incapaz de convencer os "mais radicais".
O presidente da juventude do MADEM-G15 na região de
Bafatá, Lassana Corobum (Latcho), disse, recentemente, numa live na rede social
Facebook, que apoia uma reconciliação entre Braima Camará e Umaro Sissoco
Embaló, considerando os dois "irmãos de sangue".
"Braima Camará está agora cansado de lutas
políticas no seu partido, das quais os adversários políticos aproveitam",
afirmou Lassana Corobum.
"Latcho" é o único destacado membro do
MADEM-G15 fiel a Braima Camará que ousou dar cara a favor de uma reconciliação.
Mas os "pesos pesados" continuam em silêncio e prontos para anunciar
uma rotura com Camará, caso este leve adiante a "iniciativa perigosa de se
juntar àqueles que puseram a sua imagem e a do partido em causa", revelou
à CFM, uma fonte do partido.
Notabanca; 30.06.2025

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