FÁBRICA DE OXIGÉNIO DO HOSPITAL SIMÃO MENDES NÃO FUNCIONA HÁ DUAS SEMANAS
A fábrica de oxigénio do Hospital
Nacional Simão Mendes está inoperacional há mais de duas semanas. Apesar disso,
a direção da unidade hospitalar garante que ainda existem reservas suficientes
para atender os pacientes que necessitam de tratamento com oxigénio.
De acordo com fontes hospitalares, a paralisação deve-se à avaria de uma placa elétrica essencial para o funcionamento da fábrica, cuja reparação só pode ser feita no estrangeiro.
A Rádio Sol Mansi esteve no local e
confirmou, junto de diversas fontes, que a situação é preocupante. Foi-nos
informado que os stocks disponíveis são limitados e poderão assegurar o
fornecimento apenas por mais algum tempo, dependendo da evolução das
necessidades clínicas.
Durante a visita a algumas unidades do
hospital, constatou-se que, até esta tarde, a procura por oxigénio ainda não
era elevada, e os pacientes em tratamento não estavam a requerer grandes
quantidades.
Apesar disso, as fontes manifestaram
preocupação, alertando que a continuidade desta situação pode colocar vidas em
risco, especialmente nos serviços de maternidade e urgência.
A RSM contactou o diretor do Hospital
Simão Mendes, que confirmou a avaria, embora tenha optado por não conceder
entrevista gravada. Assegurou, no entanto, que os técnicos estão a trabalhar
para resolver o problema e que, neste momento, não há falta de oxigénio para os
pacientes internados.
Entretanto, a Rádio Sol Mansi apurou
também que o serviço de Raio X do hospital continua a enfrentar dificuldades na
impressão dos exames. Por essa razão, os pacientes estão a ser obrigados a
utilizar os seus próprios telemóveis para visualizar os resultados.
Um dos técnicos do hospital alertou para
os riscos desta prática, sublinhando que os resultados dos exames devem ser
analisados primeiramente pelos médicos, uma vez que certos diagnósticos exigem
apoio psicológico antes de serem comunicados aos pacientes.
Esta mesma situação já havia sido
denunciada há mais de um ano. Na altura, a administração garantiu que o
material necessário para resolver o problema tinha sido encomendado no
estrangeiro. Contudo, mais de doze meses depois, o problema ainda não foi
solucionado.
Notabanca; 25.06.2025

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