CADÁVER DO BRASILEIRO DETIDO SOBRE DROGA E DEPOIS MORREU AINDA SE ENCONTRA NO HOSPITAL EM BISSAU
Marlos de Paula Balcaçar, cidadão
brasileiro detido em Bissau e condenado a 17 anos de prisão efetiva, por
transporte de droga, morreu no Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) no dia 3
de março de 2025, mas até agora os seus restos mortais não foram transladados
para o país de origem, conforme deseja a família.
Depois de uma longa batalha, os
advogados de defesa conseguiram que um conjunto de documentos fosse entregue à
Embaixada do Brasil em Bissau. A representação diplomática daquele país já
recebeu a Declaração de Óbito, a Certidão de Óbito e o Relatório Médico, que
detalham as causas da morte de Marlos.
"Apesar da entrega de todos esses documentos, o Estado da Guiné-Bissau continua a recusar a assumir a sua responsabilidade e obrigação", disse à CFM e Notabanca um dos advogados do falecido.
Questionado sobre do que se trata
assumir responsabilidade e obrigação, por parte do Estado guineense, o
causídico foi categórico.
"Marlos de Paula Balcaçar morreu no
hospital, estando sob a custódia do Estado da Guiné-Bissau. Sendo assim, cabe
ao Estado libertar o corpo e ainda pagar as despesas de transporte dos seus
restos mortais para o seu país", esclareceu.
Marlos e mais quatro cidadãos das
Américas foram condenados no início do ano, a 17 anos de prisão, após serem
detidos em Bissau, em setembro de 2024, pela Polícia Judiciária (PJ) guineense,
abordo de uma aeronave que carregava 2,6 toneladas de cocaína.
Outros condenados são dois mexicanos, um
colombiano e um cidadão do Equador.
Notabanca; 05.04.2025
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