PGR EXIBE DOCUMENTOS E VOLTA ACUSAR DOMINGOS SIMÕES PEREIRA DE DESVIAR AVULTADAS SOMAS EM DINHEIRO
O Procurador-Geral da República (PGR), garantiu esta quinta-feira não ter algo contra a pessoa de Domingos Simões Pereira (DSP) e que trabalham apenas com base nas leis com a finalidade de fazer funcionar a justiça no seio dos guineenses.Bacar Biai falava em conferência de imprensa para esclarecer a opinião pública sobre o caso de Resgate Financeiro ou seja o assunto que envolve o líder do parlamento e do PAIGC Domingos Simões Pereira e do ex. primeiro-ministro Geraldo Martins.
De lembrar que, em Junho de 2015, o antigo Governo liderado por Domingos Simões Pereira que teve como ministro das Finanças Geraldo Martins supostamente contraiu um crédito na ordem de 34 mil milhões de francos CFA para a limpeza da carteira de créditos privados.
O Ministério Público acredita que o Estado guineense foi lesado em vários milhões de francos cfa.
O "resgate aos bancos" tinha como único
suspeito Geraldo Martins
antigo primeiro-ministro e ex-ministro das Finanças, que acabou absolvido e
cujo processo foi arquivado em 2018.
“Não queria falar, mas infelizmente sou obrigado a pronunciar uma vez que, existe os casos de difamação, calúnia, injúrias e ameaças contra a minha pessoa e minha família, esta razão me obriga a esclarecer a opinião pública sobre o caso que envolve Simões Pereira e Geraldo Martins”, revelou aquele responsável do PM.
Bacar Biai informou que, não existe documento algum no Ministério das Finanças que comprova o problema de Resgate Financeiro que começou em 2016. Por isso, a justiça não podia ignorar a situação, lhe cabia simplesmente fazer o seu trabalho para o bem da sociedade em geral.
“Muito embora dizem que na vida cada pessoa tem um preço, mas felizmente não tenho preço até o preciso momento. Eu temo à Deus, tenho honestidade, dignidade e sou um exemplo para os meus filhos de modo que, não posso compactuar com a corrupção ou injustiça. Trabalho apenas de acordo com as leis”, garantiu Biai.
O PGR lançou um apelo aos guineenses no sentido de acompanhar de perto o processo de Resgate Financeiro junto da instância competente com finalidade de saber se o assunto é meramente político ou se porventura trata de corrupção contra a comunidade em geral.
Sublinhou que, muitos dizem que ele trabalha sob a orientação ou comando do Presidente da República, quando na realidade obedece apenas as Leis no exercício das suas funções.
Biai disse ainda que, não se pode negar os casos de corrupção no seio do Ministério Público e que até no caso de Simões Pereira houve arquivação do processo por um grupinho de magistrados que na sua opinião foram indiciados.
Questionado se por acaso é legal efetuar medida de coação contra um Deputado da Nação, respondeu que, na altura Domingos Simões Pereira estava a exercer funções governativas e que um Deputado pode sofrer punição judicial em caso de uma pena maior.
Perguntado sobre a recente situação política que decorreu na Assembleia Nacional Popular (ANP) no qual um dirigente do MADEM-G15 na pessoa de José Carlos Monteiro anunciou que a 2ª vice presidente da ANP Adja Satu Camará para assumir o cargo de Presidente do Parlamento, alegando que Domingos Simões Pereira não reúne condições para continuar como líder do parlamento guineense.
O PGR disse que, o Ministério Público não tem nada a ver com isso e que cabe a pessoa que entende ser injustiçada recorrer a justiça para que possam fazer algo a respeito.
Notabanca; 26.09.2024
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