AGRICULTORES DE GABU PREVEEM BOA COLHEITA PARA PRESENTE ANO
É o chefe de tabanca de Sintchã Iaia, arredores de Gabu, Leste do país, Aliu Seide, que o diz, em entrevista ao jornal estatal Nô Pintcha, inserida na edição de quinta-feira(26).
Aliu Seidi disse que o resultado da última campanha de comercialização de caju, que não foi boa, serviu de lição para os camponeses, e convidou a todos a apostarem na diversificação de culturas, abandonando a monocultura de caju.
Segundo Seidi, a aposta na produção de caju, para além de ter criado preguiça, prejudicou a fertilidade de solos nos espaços produtivos e, consequentemente, colocou os agricultores em risco de fome e aumento da pobreza.
Aquele agrcultor acrescentou que caju já contribuiu para a melhoria das condições de vida das populações, mas que chegou o momento para se apostar noutras culturas de renda, e não depender só de caju.
Entre as culturas, destacou as plantações de milhos cavalo, bacil e preto, de arroz, mancara, mandioca, feijão, batata-doce, manfafa e abóbora, e sustenta que fez-se este a nao a diversificação de culturas com o propósito de não só garantir a segurança alimentar e nutricional, mas também aumentar o rendimento familiar.
Falando de melhorias obtidas com o caju, Aliu Seidi destacou a reabilitação de habitações, elevação da economia familiar, diminuição de sobrecargas de trabalho, aquisição de meios de mobilidade (motorizadas e viaturas), de iluminação solar e aquisição de mobiliários em todas as zonas rurais do país.
Em consequencia da má campanha de comercialização da castanha de caju, na campanha anterior, a maioria das famílias que vive em zonas rurais dependendo das suas produções para a sobrevivência, enfrentaram situações de fome
Notabanca, 27.10.2023
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