PRESIDENTE SISSOCO RECONHECE AUSÊNCIA DE INFRAESTRUTURAS PORTUÁRIAS NO SECTOR DA PESCAS
O Presidente da República reconheceu hoje ausência de infraestruturas portuárias e de empresários no sector das pescas guineense por forma abastecer o mercado nacional e consequentemente exportação do pescado para o mercado internacional.Umaro Sissoco Embalo falava hoje ao presidir a abertura dos trabalhos da Conferência Nacional das Pescas, na qual prometeu usar a sua magistratura de influência para fazer avançar o sector no país.
Disse que a Guiné Bissau é país costeiro que se estende por mais 270 km e que se abre por uma zona económia exclusiva muito grande.
“O nosso país tem uma parte insular, muito significativa, com cerca de 80 ilhas e ilhêus e com potencialidade de exploração diversas economicamente rentável. Um país com esta carateristica deveria ter uma economia do mar moderna e sustentável para desenvolvimento económico e social”, afirmou o chefe de Estado guineense.
Disse que o sector das pescas ainda não é uma realidade do ponto de vista económico, mas sim uma promessa.
O ministro das Pescas disse na ocasião que, a Guiné-Bissau tem uma plataforma continental muito rica e larga, com uma área de 53 mil quilómetros quadrados e uma zona económica exclusiva que estende por mais 100 mil quilometros quadrados.
Aliás, segundo Orlando Mendes Viegas foi o chefe de Estado que lançou a tarefa de congregar todos os actores nacionais do sector das pescas, dos parceiros técnicos, financeiros e entidades ciêntíficos e personalidades do poder tradicional e religiosas para debate de ideia sobre o futuro do sector das pescas num contexto internacional de grandes desafios, nomeadamente a mudança climática que assola a planeta terra e diminuição dos recursos marinhos.
O governante afirmou que, a Conferência tem como finalidade promover debate proficuo entre o governo, administração das pescas e outras entidades estatais e os autores do sector, nomeademanete as estruturas das associações, as comunidades pescatorias, ONGs, entidades técnicas cientificas, o poder local e os parceiros do desenvolvimento sobre o contexto atual da pesqueira na Guiné-Bissau.
“Com efeito vai ser abordado durante a Conferência a estratégia nacional do desenvolvimento da pesca e da aquacultura, políticas, leis e regulamentos para gestão sustentável das pescarias, instrumento que orientam exploração durável dos recursos das pescas no contexto atual, entre outros”, sublinhou.
Acrescentou que, como o lema indica “ Nô Pis Tene Balur”, pretende-se com realização desta Conferencia pôr em evidencia as pontencialidades o que o sector das pesca oferece e como aproveitá-los para o desenvolvimento da economia social e sustentável do país, através de adopção de politicas claras e transparentes.
Orlando Viegas disse que Guiné-Bissau como a maior parte dos Estados ribeirinhos vive e depende dos seus recursos marinhos, a configuração do terrirorio explica por si só essa ligação intrinseca com o mar e os oceanos.
Disse esperar que as conclusões e recomendações a sair nesta Conferência constituam bases para elaboração e adopção de mecanismos, instrumentos para melhoria da gestão dos recursos haliêuticos pela autoridades nacionais.
Notabanca; 08.12.2022

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