CHEFE MILITAR ADVERTE AOS FUZILEIROS PARA ABDICAREM DE INSTABILIDADE SOB PENA DE EXTINGUI-LOS
O Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) advertiu na segunda-feira aos fuzileiros navais para abdicarem de criar instabilidade no país sob pena de extingui-los.
Biaguê Na Ntan falava na cerimônia comemorativa do 53º aniversário dos Fuzileiros Navais sob lema “Fuzileiro presente no mar para combate a criminalidade Marítima e em Terra para Garantir a Segurança Interna”.
Na ocasião, acusou os Fuzileiros Navais de serem mentores de mais de cinquenta por cento dos golpes perpetrados no país, dando exemplo que o caso 1 de fevereiro foi perpetrado pelos fuzileiros.
Biaguê Na Ntan pediu aos mesmos para lhe acompanhar na mudança de mentalidade e optar pela formação a fim de estarem mais aptos e preparados para participarem em missões de paz.
Por sua vez, o Chefe de Estado-maior da Armada (CEMA), disse que todos os percursos têm momentos altos e baixos, tendo prometido que os Fuzileiros Navais vão empenhar-se na salvaguarda dos interesses superiores da Nação no mar.
Hélder Nhanque lamentou o estado de degradação físico em que se encontra o aquartelamento da Marinha, frisando contudo esperar que o representante do Governo na cerimônia leve em conta as necessidades e dificuldades com que a Marinha e os Fuzileiros debatem.
Revelou que, o Corpo da Marinha debate com falta de meios materiais para fiscalizar as águas, afirmando que, tudo tem a ver com a conjuntura do país.
Hélder Nhanque aconselhou o Governo a envidar mais esforço para equipar a Marinha de Guerra.
Questionado sobre a acusação do CEMGFA de que os Fuzileiros são fator de instabilidade no país, respondeu que não tem nada para contrariar ao admitir, frisando que, Biaguê Na Ntam conhece muito bem as Forças Armadas.
No final da cerimônia foram entregues certificados de louvor a cinco antigos Fuzileiros sendo quatro homens e uma mulher.
De recordar que, o corpo de “Fuzileiros Navais” da Guiné-Bissau foi fundado em 1969 por Amílcar Lopes Cabral fundador da nacionalidade guineense, onde enviou na altura 76 militares para a ex. União Soviética e Portugal para se formarem na área de Mar e Guerra.
Notabanca; 13.09.2022
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