INSTITUTO DA JUVENTUDE E ONG AMAR DE MÃOS DADAS PARA MELHORIA DE PRODUTIVIDADE ECONÓMICA DE JOVENS
O Instituto da Juventude e a ONG Amar promovem um fórum nacional de advogacia sobre saúde sexual reprodutiva amigável e sua ligação à melhoria de produtividade económica de jovens.A iniciativa, segundo a Rádio África FM, materializa-se no quadro da implementação do Plano de Trabalho estabelecido com o Fundo das Nações Unidas para População (UNFPA), entidade que financia o fórum.
No acto de abertura, o Secretário de Estado da Juventude e Formação Profissional, Agostinho Djú reiterou que a problemática da saúde sexual reprodutiva e o planeamento familiar dos jovens adolescentes e da população em geral constituem a prioridade deste executivo.
Recordou que o governo e os parceiros desenvolveram, de alguns anos à esta parte, várias ações com vista a melhorar a saúde sexual reprodutiva e o planeamento familiar dos jovens.
Djú disse que, contudo, preocupações relacionadas à saúde sexual reprodutiva ainda persistem, pelo que é necessario adoptar novos métodos, com vista a satisfazer os jovens e adolescentes .
“É neste contexto que se realiza o presente fórum de diálogo sobre possíveis formas alternativas de satisfazer os jovens com Saúde Sexual Reprodutiva amigável e o serviço de planeamento familiar, cujo objectivo serve para criar um ambiente propício para aproveitamento do dividendo demográfico, empoderamento socioeconómico dos jovens, por forma a assegurar que tenham acesso a saúde de qualidade para o seu bem-estar e o da população em geral”, disse Agostinho Djú.
Segundo a Secretária Executiva da ONG Amar, Adama Baldé, na Guiné Bissau os jovens constituem a maioria da população nacional, representando 64 por cento, mas diz que se deparam com problemas graves de vária ordem, desde a falta de acesso aos serviços sanitários, emprego sustentável, até a falta de ensino de qualidade.
“Cada dia que passa assiste-se a degradação da saúde dos jovens provocada pelo distanciamento dos serviço de saúde, e fraca produtividade.
As mulheres guineenses continuam ainda desprovidas de direitos da autonomia corporal, por não puderem decidir sobre os filhos que desejam ter “, referiu Adama Baldé.
Perante essa realidade, esta responsável declarou que a ONG AMAR não poupará esforços na produção de propostas de soluções e advogacia para que haja mais planeamento familiar.
Em representação da UNFPA, Ana Lopes defendeu que uma jovem que tenha acesso à informações corretas, assim como ao serviço de saúde sexual reprodutiva amigável terá maior possibilidade de mater-se sã, planear o seu futuro e criar melhor ambiente para obter qualificações que a ajudarão a contribuir melhor para o desenvolvimento do país.
Notabanca, 15.07.2022
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