CRIANÇA RAPTADA NO BAIRRO MILITAR É ENCONTRADA ABANDONADA NO ESTÁDIO LINO CORREIA
A criança raptada terça-feira no Bairro Militar, em Bissau, por pessoas desconhecidas foi encontrada abandonada às 11 horas de quarta-feira nas mediações do Estádio Lino Correia e foi conduzida para o Hospital Nacional Simão Mendes.Segundo relatos do tio da menina à Rádio Bantaba, a família da vítima está a aguardar o relatório médico sobre o seu estado de saúde.
Anssumane Sané disse que teve contacto com a sobrinha e que apresenta sinais de violência, mas que precisam ser confirmadas pelo médico.
“O rapto estaria ligado as atividades do pai Fulo Só nas redes sociais”, adianta o tio.
Por outro lado, Silvio Caetano Coelho, Diretor do Hospital Nacional Simão Mendes disse não poder adiantar já que a menina ainda estava em observação médica na presença da Polícia Judiciária que acompanha o caso, mas promete dar mais informações logo depois do diagnóstico médico.
De acordo com a Rádio Bantaba, a Liga Guineense dos Direitos Humanos “LGDH” esteve no hospital e exige uma investigação competente e conclusiva sobre o caso.
Esta organização guineense de defesa dos direitos humanos responsabiliza o Ministério do Interior pela segurança e integridade física da vitima.
A Liga denunciou, quarta-feira, que uma menina de 18 anos de idade teria sido raptada,e que essa menina é filha de um activista do PAIGC, na oposição, que, segundo a LGDH, já declarou que render-se-á se se tratasse de uma chantagem.
“Ela foi detida por volta das 19 horas de terça-feira, no Bairro Militar, "onde foi arranjar o cabelo", questiona a organização de defesa dos direitos humanos na sua página no Facebook.
Segundo a LGDH, os raptores utilizaram uma viatura preta dupla-cabine, supostamente afecta ao Ministério do Interior, e estão a exigir como condição para a libertação da menina, a entrega do pai às autoridades nacionais”, refere a Liga acrescentado que “os familiares da menina tiveram a oportunidade de falar com ela por iniciativa dos raptores que queriam que se soubessem das suas reivindicações”
Notabanca, 07.07.2022
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