GERAÇÃO DE CONCRETO COM AÇÕES CONCRETAS PARA ALAVANCAR O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS
O Presidente da República considerou quinta-feira o donativo de 70 milhões de dólares doado pelo Banco Mundial para requalificação de 115 quilómetros da estrada Safim/Mpack, como resultado dos sacrifícios consentidos pelo pais em geral e pelos servidores públicos em particular.Umaro Sissoco Embaló falava na cerimónia de assinatura do acordo para a disponibilização desse fundo, decorrida na Presidência da República.
“Felicito à todos. A minha geração é de ações concretas. Para chegarmos a esse nível foi preciso consentir muitos sacrifícios. Um dia vou, mas os projetos ficam”, disse o Chefe de Estado num discurso em francês.
Sissoco Embaló garantiu ao Diretor Regional do Banco Mundial, presente na cerimónia, que tudo o que foi acordado, tanto com o Banco Mundial assim como com o FMI e o BAD será executado à letra, e fiscalizado.
“A Guiné-Bissau será um país modelo. E já o começamos com esse donativo. Não nos foi dado porque temos boas intenções. São as ações que contaram, e muita gente duvidada se vamos chegar à esse nível”, referiu Embaló.
O chefe de Estado recomendou a continuidade desse dinamismo no exercício de funções públicas, com aplicação da transparência na utilização de fundos públicos, e o combate a corrupção.
Disse estar seguro de que o Banco Mundial vai continuar parceiro da Guiné-Bissau e prometeu que o país vai fazer tudo para que haja confiança entre as partes.
Segundo o Diretor Regional do Banco Mundial, Nathan Belete, o donativo que representa 44 mil milhões de francos cfa doado à Guiné-Bissau se destina a melhorar o acesso rodoviário do Norte da Guiné-Bissau e reforçar a conexão regional, nomeadamente com o Senegal e a Gâmbia.
“Vai permitir que mais de 400 mil pessoas do Norte do país beneficiassem de uma estrada de excelente qualidade, e melhorar os rendimentos das populações por se tratar de uma região onde as produções e potencialidades agrícolas são mais elevadas”, disse.
Belete acrescentou que ao longo da estrada objeto de requalificação serão construídos pontos de água para as populações.
Disse esperar que o projeto tenha impacto positivo na diminuição de acidentes rodoviários, sobretudo os que provocam perdas humanas, porque será garantida a assistência para reforçar a segurança rodoviária e a resiliência às mudanças climáticas.
Segundo Diretor Regional do BM, a par do projeto de transporte rural assinado em 2019, o novo projeto testemunha o engajamento do Banco Mundial no sector de transportes e de sua vontade de apoiar a Guiné-Bissau para que responda aos desafios em matéria de melhoramento das infraestruturas e da melhoria das condições da população guineense.
Sem nenhuma incidência sobre a dívida pública do país, as operações do Banco Mundial, segundo Nathan Balete, já absorvem 400 milhões de dólares para oito projetos nacionais e quatro regionais, nomeadamente nos setores de infraestruturas rodoviárias, energia, telecomunicações, agricultura, saúde e educação, sem contar com os apoios a proteção social.
“Todos nós em conjunto fazemos o mesmo nível de mobilização e de engajamento para diligenciar a realização prática deste projeto, para levar a cabo, o mais depressa possível, as atividades no terreno, em benefício da população e das partes envolvidas”, recomendou o diretor regional do Banco Mundial.
Notabanca; 23.06.2022
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