PGR DIZ ESPERAR VER NEUTRALIZADOS E ENCAMINHADOS À BARRA DOS TRIBUNAI OS INJUSTICEIROS
O Procurador-geral da República (PGR) empossou esta quarta-feira 13 magistrados do Ministério Público, que passarão a ser os delegados nos tribunais regionais e sectoriais.
Na ocasião, Bacar Biai disse que o ato é importante, não só para os empossados, mas também para todo o sistema de justiça e para o país.
Biai disse que este empossamento acontece numa altura em que a sociedade está profundamente fraturada, momento que convida à cada um, em especial aos magistrados, maior imparcialidade, independência, isenção e equidistância em relação a posição dos segmentos em conflito. “Temos que continuar juntos no combate à estes fenómenos responsabilizando criminalmente infratores, que serão neutralizados e encaminhados à barra dos tribunais,” aconselhou.
Biai pediu aos recém-empossados para ficarem atentos contra os que procuram vias fáceis para se enriquecer à custa do Povo e fazer do país placa giratória do tráfico de drogas, e centro, por excelência, de branqueamento de capitais.
O Procurador-geral da República disse haver atitudes “macabras” de pessoas que usam as novas tecnologias de informação e comunicação para desinformar e divulgar, de forma manipulada, a realidade dos fatos fazendo passar como vítimas de perseguição judicial.
Bacari Biai, que não identificou ninguém, disse que essas pessoas tentam, a todo custo, desacreditar os militantes de combate à corrupção e outros males que corroem a sociedade guineense, fazendo com que as populações vivem e experimentam pobreza extrema.
Em nome dos empossados, Henrique Augusto Pinhel disse que a missão dos magistrados é fazer justiça em nome do Povo, acrescentando que têm que ser o guardião da legalidade, garante da democracia, e combater a corrupção e fiscalizar as leis da República.
Afirmou que a corrupção, o tráfico de influência, o peculato e o crime tornaram-se um cancro na sociedade guineense.
Novos magistrados tomam posse dias depois de o magistrado Fernando Mendes ter denunciado que fora demitido das suas funções, na sequência da sua decisão de arquivar o processo e anular a medida de coação que impedia o líder do PAIGC de se ausentar do país.ribunais regionais e sectoriais.
Notabanca; 02.03.2022
Sem comentários:
Enviar um comentário