quarta-feira, 2 de março de 2022

GUINEENSES RETIDOS NA UCRÂNIA CORREM PERIGO DE VIDA

Os cidadãos da Guiné-Bissau residentes na Ucrânia pedem a intervenção das autoridades guineenses, porque correm risco de vida e estão sem alguma proteção diplomática.

O pedido de uma das residentes guineenses na Ucrânia, Margarida Rodrigues que vive com filhos há anos naquele país que em guerra com a Rússia e, informa que durante esta manhã a cidade onde reside estava a ser fortemente atacada com bombardeamentos Russos.Disse a rádio Sol Mansi.

Por isso, em nome dos guineenses, disse que é urgente que o Estado proceda a retirada dos seus cidadãos porque a situação é tensa e as suas vidas estão em risco.

Até então, não houve nenhum pronunciamento oficial do Estado da Guiné-Bissau sobre os guineenses residentes na Ucrânia e, num momento em que alguns países, incluindo lusófonos, estão a retirar os seus cidadãos na Ucrânia sendo que os bombardeamentos foram intensificados.

Hoje (01 de Março), o presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, anunciou que a Guiné-Bissau esta déspota a participar no processo de mediação do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

PRESIDENTE GUINEENSE LAMENTA MORTES

O presidente Embalo respondia as questões colocadas pela Radio Sol Mansi, à margem da cerimónia de posse de algumas chefias militares. Embalo diz ainda que o país assume a mesma posição da União Africana em convidar as partes a pautarem pelo diálogo, tendo lamentado a perda de vidas humanas durante os seis dias consecutivos do conflito.

Convidado para analisar a declaração do chefe de estado guineense sobre a guerra na Ucrânia, o politólogo guineense diz que é o esperado da parte dos guineenses de não inserirem nos assuntos que ultrapassa a capacidade e o poder de influência da Guiné-Bissau.

Na semana passada, os embaixadores de Estados-membros da União Europeia representados na Guiné-Bissau tinham pedido ao Presidente Embalo para se associar à organização na condenação da invasão da Rússia à Ucrânia

Notabanca; 02.03.2022

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