segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

CEDEAO DECIDE ENVIAR FORÇA MILITAR A GUINÉ-BISSAU PARA APOIAR A ESTABILIZAÇÃO DO PAÍS

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prometeu para breve enviar uma força militar á Guiné-Bissau, com vista a apoiar a estabilização do país.

A decisão foi tomada, quinta-feira, durante a cimeira extraordinária dos Chefes de Estados e de Governos de CEDEAO, que decorreu em Accra, capital do Gana.

Segundo o comunicado final, à que a Agência de Notícias da Guiné (ANG) teve acesso, a cimeira analisou os recentes  acontecimentos políticos registados  na Guiné-Bissau, Burkina Faso e Mali,  visando a  restauração da ordem consttucional nestes três paises.

A mesma nota revela  que, as autoridades da CEDEAO foram informadas pela ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros, Coperação Internacional e das Comunidades Suzi Carla Barbosa, sobre as circunstâncias da tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau, ocorrido no passado dia 01 de Fevereiro.

“A CEDEAO condenou de imediato, e manifesta a sua solidariedade para com o Presidente Umaro Sissoco Embaló e ao povo guineense”, lê-se no documento.

Perante esta situação, refere o comunicado, a CEDEAO decide  enviar uma força militar a Guiné-Bissau para assegurar a estabilidade do país.

A CEDEAO reitera no comunicado  o seu compromisso de manter-se firme na proteção da democracia e da liberdade na região, e também  a sua posição resoluta de defender o principio de “Tolerância zero” à ascensão ao poder por meios inconstitucionais, conforme consagrado no protocolo Suplementar da organização  de 2001, sobre a democracia e boa governação.

Notabanca; 07.02.2022

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