CEDEAO DECIDE ENVIAR FORÇA MILITAR A GUINÉ-BISSAU PARA APOIAR A ESTABILIZAÇÃO DO PAÍS
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prometeu para breve enviar uma força militar á Guiné-Bissau, com vista a apoiar a estabilização do país.A decisão foi tomada, quinta-feira, durante a cimeira extraordinária dos Chefes de Estados e de Governos de CEDEAO, que decorreu em Accra, capital do Gana.
Segundo o comunicado final, à que a Agência de Notícias da Guiné (ANG) teve acesso, a cimeira analisou os recentes acontecimentos políticos registados na Guiné-Bissau, Burkina Faso e Mali, visando a restauração da ordem consttucional nestes três paises.
A mesma nota revela que, as autoridades da CEDEAO foram informadas pela ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros, Coperação Internacional e das Comunidades Suzi Carla Barbosa, sobre as circunstâncias da tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau, ocorrido no passado dia 01 de Fevereiro.
“A CEDEAO condenou de imediato, e manifesta a sua solidariedade para com o Presidente Umaro Sissoco Embaló e ao povo guineense”, lê-se no documento.
Perante esta situação, refere o comunicado, a CEDEAO decide enviar uma força militar a Guiné-Bissau para assegurar a estabilidade do país.
A CEDEAO reitera no comunicado o seu compromisso de manter-se firme na proteção da democracia e da liberdade na região, e também a sua posição resoluta de defender o principio de “Tolerância zero” à ascensão ao poder por meios inconstitucionais, conforme consagrado no protocolo Suplementar da organização de 2001, sobre a democracia e boa governação.
Notabanca; 07.02.2022
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