POLÍCIA ANGOLANA APOSTA NA PREVENÇÃO PARA ELEVAR SENTIMENTO DE SEGURANÇA
A Polícia Nacional (PN) vai apostar em acções preventiva e proativa, para elevar o nível de segurança e paz social à população, revelou, esta quinta-feira, o novo Comandante-Geral da corporação, Arnaldo Manuel Carlos.
Ao falar no acto de apresentação aos responsáveis dos órgãos executivos centrais do Ministério do Interior e da Polícia Nacional, Arnaldo Manuel Carlos argumentou "que mais vale prevenir do que ter que esclarecer constantemente crimes".
O Comissário-Geral disse ser necessário dar prioridade aos aspectos práticos que a população mais reclama: a ação preventiva, para quem se a corporação tiver que esclarecer sempre crimes, o dano social e o sentimento de segurança da população já se terá quebrado.
"Se agirmos de forma proativa e preventiva, então levaremos a paz social, a confiança e a segurança nas pessoas", disse o alta patente policial, na cerimónia de apresentação, orientada pelo ministro do Interior, Eugénio César Laborinho.
O Comissário-Geral Arnaldo Manuel Carlos observou, por outro lado, que a PN vai contar com a colaboração das outras instâncias, para remover os factores geradores da criminalidade, com realce para situações de vulnerabilidade social que permite a ocorrência de determinados delitos.
Asseguramento das eleições
Fez saber que um dos grandes desafios que se coloca para a Polícia Nacional é a elevação dos níveis de segurança antes, durante e depois das eleições gerais, previstas para Agosto deste ano.
"A nossa polícia está suficientemente preparada para essas missões. Com a união e disciplina levaremos a bom termo todas essas missões que nos foram confiadas" vincou.
Segundo o novo Comandante-Geral da PN, todos os indicadores que elencou para a melhoria do serviço policial constaram, de forma recorrente, nas felicitações que recebeu e daquilo que recolheu nas redes sociais.
Lembrou que, na cerimónia de posse, o Presidente da República e Comandante em Chefe das FAA, colocou uma enorme responsabilidade à PN, tendo em conta a magnitude das funções que a Constituição e a lei lhe atribuem.
"Por isso, tudo faremos para que sejamos dignos da confiança que nos foi dada, primando por elevados níveis de profissionalismo e abnegação, contando com o empenho de todo efectivo", assinalou.
O Comandante-geral da PN manifestou, por outro lado, a necessidade de se estabelecer uma parceria profícua com os órgãos de comunicação social, para a melhoria do trabalho policial.
Mais giros nos bairros
No acto de apresentação, o ministro do Interior, Eugénio Laborinho, encorajou o novo Comandante-geral da PN a fazer valer a sua experiência, conhecimento e competência nos domínios operacional, administrativo e técnico, "a fim de termos mais giros nos bairros, mais patrulhas e mais presença policial nas zonas urbanas e periurbanas, ou seja, ali onde o cidadão precisa da polícia".
O ministro do Interior aconselhou à alta patente policial a ter em conta o diálogo permanente, gestão de quadros, formação e preparação técnico-policial, a progressão na carreira e ao profissionalismo, privilegiando sempre a competência técnica, a capacidade e a qualidade do efectivo.
"O barco é o mesmo, mudou apenas o comandante, que vai dirigir os novos destinos da navegação, o que vai exigir maior operatividade e melhor desempenho, pautados por princípios e valores que assentem na legalidade, prossecução do interesse público e satisfação das necessidade colectivas", expressou.
Fim de um ciclo
O Comandante-geral cessante, Paulo de Almeida, que enumerou as principais realizações ao longo do seu mandato, de quatro anos, disse que deixa a Polícia Nacional com o sentimento de dever cumprido.
"Tudo que começa termina, na nossa vida profissional nada é vitalício", assinalou, desejando êxitos no cumprimento das missões ao seu sucessor.
Notabanca; 21.01.2022
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