“PNUD PRETENDE APOIAR JOVENS PARA MELHOR EXPLORAÇÃO DAS SUAS POTÊNCIAS TECNOLÓGICA
O Representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) anunciou terça-feira a pretensão da sua organização de trabalhar com o Governo e a sociedade civil , no quadro de uma parceria, para apoiar os jovens e acelerar as suas oportunidades de desenvolvimento, tanto pessoal como coletivo.Tjark Eggenhof fez o anúncio na cerimónia de abertura de 1º Fórum Pan-Africano Inter-geracional organizado pela Coligação da Juventude dos PALOP sob o lema: ”Pan-Africanismo no século XXI: A nossa saúde, os nossos direitos, o nosso futuro”.
“Temos que dar aos jovens a responsabilidade e espaço de participação e principalmente de decisão, porque são eles que enfrentam os desafios enormes. Os jovens estão entre os grupos populacionais mais atingidos pela pandemia, foram afetados economicamente, a educação foi prejudicada e muitas vezes perderam o emprego”, referiu.
Salientou que os jovens devem manter um enorme potencial e habilidade para desempenhar um papel crucial na inovação, na criação do emprego impulsionando a economia e promovendo os eventos sociais no continente e em particular nos PALOP para se recuperar dos efeitos da pandemia.
Disse que a sua organização, o Alto Comissariado e inovadores nacionais criaram aplicativos para testes da Covid-19 que agora estão a ser aplicados na presente fase de vacinação.
Eggenhof salientou que todo esses aplicativos foram feitos no país sem nenhum importação ou ajuda de fora.
Acrescenta que, por isso, o PNUD quer apoiar o governo e todos os atores do desenvolvimento para se explorar o potencial da tecnologia, catalizando os processos de mudança, desde o funcionamento interno do governo e da governança eletrónica até a forma como a tecnologia serve para revolucionar serviços públicos e ainda permitir a interação do Estado com os cidadãos.
“A pandemia nos mostrou que independentemente de onde nascemos enfrentamos cada dia mais desafios em comum e que precisamos dessa sabedoria coletiva para resolvê-los” disse.
Tjark Eggenhof frisou que as juventudes africanas e mundiais estão aprendendo a velar pelos bens públicos globais que a todos pertencem, e que se a união dos países do continente africano era um dos pressupostos da ideologia pan-africanista, a visão da agenda 2063 da união Africana veio dedicar-se novamente a consolidação de uma África integrada, próspera e pacífica, impulsionada pelos seus próprios cidadãos representando uma força dinâmica na arena global.
Aquele responsável disse que a importância e o papel da juventude africana para a transformação e integração de África são reforçados pelo fato de 42% da população do mesmo continente ter entre 15 e 24 anos até 2030, sublinhando que esse 1º Fórum representa, exatamente, o espírito de que a instituição precisa.
“O tema escolhido demonstra claramente que a juventude africana, em particular, a dos PALOP está querendo deixar uma mensagem clara à todas as sociedades, Os jovens africanos sabem que são capazes de construir seus futuros e ao mesmo tempo estão conscientes de que para fazê-los precisam da união”, disse Eggenhof.
Notabanca; 26.05.2021
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