O número de quenianos falecidos nas graves inundações ocorridas em diferentes zonas do país passou esta quarta-feira para 285 mortos, anunciou o ministro da Descentralização.
As chuvas começaram a abater-se sobre o Quénia e a região da África Oriental em Outubro de 2019.
O ministro da Descentralização, Eugene Wamalwa, disse durante uma conferência de imprensa que 810 mil 665 pessoas no país estão afectadas pelas inundações contra 808 mil indivíduos anteriormente.
Exortou os seus compatriotas a ter em conta os
alertas para inundações emitidos pelo serviço da meteorologia, mesmo se ele
garante que o Governo dá uma assistência às pessoas afectadas.
Até Junho próximo, os Quenianos deverão ficar
vigilantes e responder aos alertas difundidos pelas previsões meteorológicas,
disse Wamalwa, que acrescenta que a vigilância ajudará os Quenianos a impedir
as perdas de vidas humanas e de bens.
Segundo Wamalwa , várias famílias em 33 municípios
continuarão a receber a ajuda alimentar durante todo o mês de Junho, enquanto
mais chuvas são esperadas, segundo as projecções, no oeste, em Nyanza, na Bacia
do Lago e na Costa, mas também na província do Vale de Rift.
Ele sublinhou, no entanto, que as chuvas persistirão
no norte do Quénia e nas províncias Orientais . A localidade Ocidental e a
Bacia do Lago estão no Oeste do país, a Costa no Leste.
« A ajuda alimentar continuará a ser
distribuída às famílias em Junho até à cessação das chuvas . Após Junho,
será essencial apoiar e reabilitar as famílias. A maioria destas famílias
não têm casas e vivem sob tendas”, disse.
Além de fornecer a ajuda alimentar, o Governo
nacional e os municípios devem trabalhar juntos no quadro do programa de
sensibilização, disse Wamakwa.
Notabanca, 28.05.2020
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