Um grupo de jornalistas devidamente credenciado
pelos seus órgãos foi impedido de entrar no palácio da República, para a
cobertura jornalística da cerimónia de posse do novo Governo liderado por Nuno Gomes
Nabian, sob ordens explícita dos conselheiros do novo Presidente da República.
Ao chegarem no portão do Palácio da República, a segurança
informou os jornalistas que não “podem entrar, porque os nomes dos seus órgãos
de comunicação não constam na lista elaborada pelos conselheiros” de Sissoco
Embaló.
O mesmo grupo de jornalistas tomou parte na cirimónia de posse de Sissoco Embalo como Presidente da República.
Esta restrição ao direito de informar não aconteceu no ato de investidura de Sissoco Embaló como Presidente da República. Alí, todos os jornalistas tiveram acesso ao salão da cerimónia, e reportaram o acontecimento de forma livre sem nenhuma restrição dos ditos conselheiros.
Esta restrição ao direito de informar não aconteceu no ato de investidura de Sissoco Embaló como Presidente da República. Alí, todos os jornalistas tiveram acesso ao salão da cerimónia, e reportaram o acontecimento de forma livre sem nenhuma restrição dos ditos conselheiros.
Agora, já no poder, nasce a discernimento.
O Palácio da República não é sede de uma formação
política. É sim, Palácio da República da Guiné-Bissau onde todos os órgãos de
comunicação social que exercem de forma justa e imparcial o jornalismo devem
ter acesso para acompanhar a actividade política do Presidente da República sem
desigualdade e descriminação gritante no seio da classe jornalística.
A pergunta é, porque esta restrição não aconteceu na
cerimónia de tomada de posse do novo Presidente da República?
Ou vamos transformar o Palácio da República sítio de
marginalização. Onde um tem o direito outro não!? Recomponham-se. É bom que
conheçam os limites da vossa actuação, nos ditames da lei. Porque não se brinca
com o ESTADO. Palácio da República é Palácio da República e não sede de um
partido político onde os privilegiados são os militantes e simpatizantes.
Que Deus abençoe o coração do homem e a mulher guineense.
Notabanca; 03.03.2020
Se esta informaçao corresponde à verdade nao estou de acordo, porque a liberdade da imprensa tem que ser respeitada. Por amor de Deus, nao comecemos por aí. Eu sou apoiante do USE a 1000% mas nao pactuo com atitudes que mancham a sua presidencia.
ResponderEliminarCaro irmão!
ResponderEliminarA equipa de Notabanca ficou sabendo do seu valioso comentário e ousadia de falar a verdade sem espreitar a cor partidária. Esta lógica é que carateriza um ser humano.
Obrigado!
Igualmente esclarecer que eu na qualidade do editor chefe de Notabanca, nunca escrevi mentira. Esta informação é pura verdade. Porque fui eu mesmo que mandei o repórter de Notabanaca ao local. Ele estava com alguns jornalistas de outros órgãos foram impedidos de entrar o Palácio da República.
O referido grupo de jornalistas esteve na cerimónia de posse de Sissoco Embaló. Fez o seu trabalho sem problema.
Mas já na tomada de posse dos membros do Governo a segurança exibiu à imprensa uma lista de órgãos de informação permitidos entrar no Palácio da República.
Uma lista feita pelos ditos conselheiros do Presidente. Que absurdo!
Como disse, isto é inaceitável porque pode mesmo manchar a presidência do Sissoco Embaló.
Eu soube que tudo que aconteceu ali, não é do conhecimento do Sissoco e nem do Nuno Nabiam. E agora1? Os malfeitores e ditos conselheiros da república começaram a demonstrar boca de mel e coração de veneno.
A ver vamos!
Lai Balde editor chefe de Notabanca