Aristides Gomes, primeiro-ministro, representou a Guiné-Bissau na cimeira extraordinária da CEDEAO sobre a crise política no seu país em Addis Abeba, na sede da União Africana.
O chefe do executivo guineense desvalorizou o facto de a chefe da delegação
participar na cimeira panafricana, que decorre simultaneamente, tenha sido a
sua antiga chefe da diplomacia, Suzi Barbosa que tinha deixado o cargo.
Não obstante ter apresentado a sua demissão do cargo a 24 de Janeiro, por razões pessoais e políticas Suzi Barbosa foi, mesmo, a entidade a assumir a cadeira guineense na cimeira da União Africana que arrancou neste domingo, 9 de Fevereiro.
O organismo panafricano tinha acabado por convidar o presidente cessante, José Mário Vaz, mas este acabou por dar plenos poderes à ministra demissionária.
Esta tem assumido a sua proximidade com Umaro Sissoco Embaló, tido como vencedor das eleições presidenciais de 29 de Dezembro pela Comissão nacional de eleições.
USE, como também é conhecido, deslocou-se também à capital etíope tendo-se desdobrado numa roda viva de contactos com estadistas africanos, incluindo os presidentes senegalês, Macky Sall, e o congolês Denis Sassou Nguesso.
O também apelidado "general do povo" promete tomar, mesmo posse, a 27 de Fevereiro e, se necessário, à revelia do presidente do parlamento, Cipriano Cassamá.
Numa altura em que o suposto candidato derrotado, Domingos Simões Pereira, do PAIGC, partido no poder, apresentou esta semana novo recurso perante a justiça pedindo a anulação do escrutínio presidencial.
Notabanca; 09.02.2020
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