Cerca de 135 cadáveres de abutres foram incinerados em Bafatá na tarde de segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020. A operação foi levada a cabo por uma equipa de resposta rápida, criada para a monitorização de abutres mortos nessa região.
A equipa é constituída por elementos do governo
regional, da delegacia de agricultura através dos serviço da pecuária e da
delegacia da saúde pública, bem como por elementos das forças de defesa e
segurança da região.
O Democrata soube junto de uma fonte do governo
regional que a incineração das aves mortas em circunstâncias ainda
desconhecidas, foi possível com a chegada de equipamentos especiais de proteção
fornecidos pelo Ministério da Saúde Pública da Guiné-Bissau.
Os cadáveres foram incinerados nos arredores da
cidade, nas zonas não habitadas e sob uma vigilância de técnicos de saúde e
elementos de segurança, na presença das autoridades regionais e sectorias.
Recorde-se que nos últimos dias registou-se as mortes
de abutres na região de Bafatá e até neste momento, as autoridades regionais
desconhecem das causas das mortes em grande escala. As zonas mais afectadas
pelo fenómeno são a cidade de Bafatá, os sectores de Bambadinca e Xitole.
Segundo os dados divulgados ontem de manhã pelo governo regional, foram no
total mais 240 abutres mortos dos quais alguns teriam sido enterrados pelas
populações.
Notabanca; 25.02.2020
Notabanca; 25.02.2020
Parabéns pelo excelente trabalho. É com esta Guiné é que sonhamos, uma Guiné de acçao e nao de discursos açucarados.
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