Hoje, assinala-se o dia do assassinato a sangue frio de Amílcar Lopes Cabral em Conacry, a 20 de Janeiro de 1973, pelos seus próprios companheiros guineenses da luta armada de libertação nacional.
Passados 47 anos,
homicídios continuam a falar mais alto na Guiné-Bissau. Quer da forma evidente,
quer da forma misteriosa. Se não vejamos.
Quem matou
Paulo Correia, Viriato Pan Binhancarem Na Cia e outros? Seus companheiros.
Quem matou Ansumane
Mané e outros? Seus companheiros.
Quem matou
Nino Vieira? Seus companheiros.
Como morreu
General Tagme Na Waé? Perguntem os militares.
Quem matou Hélder
Proença, Roberto Ferreira Cacheu Baciro Dabó e outros? Seus companheiros.
Quem matou
Koumba Ialá? Seus companheiros da luta pela edificação da democracia.
Quem matou
deputados do PAIGC e do “Grupo dos quinze dissidentes” dos libertadores? Perguntem
os seus próximos como aconteceu.
Como faleceram
alguns jornalistas assessores dos políticos
de lá pra cá? Perguntem os seus opositores do regime e
à imprensa.
Tudo isto,
chama-se traição violenta e mortal movida de ódio e de erros grosseiros imperdoáveis
perante olhos de Deus.
Em tudo isto,
quem foi julgado e condenado pelo que fez? Ninguém. Agora tudo num total silêncio
(mucurmucurm) enquanto familiares a sofrerem pela injustiça.
Algo poderia
ser feito para desencorajar e punir os culpados. Mas, a justiça guineense é
fofa e corrupta.
Doravante,
quem vai matar quem, mais neste país?... Eu garanto que muitas cabeças vão rolar
nos próximos anos em circunstâncias misteriosas. Porque, a traição vai continuar com essa "máquina mortífera" à matar.
Parabéns os Heróis
Nacionais que nos deram a liberdade!
Assino por baixo.
ResponderEliminarAssim vai o país.
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