O Governo guineense prometeu aumentar em mais de 30 mil francos cfa, o salário de 70 por cento dos professores colocados em todas as regiões do pais, excepto os da região de Biombo e do Sector autónomo de Bissau.
As garantias, segundo a Rádio Solmansi, foram dadas no último fim-de-semana pelo ministro da Educação, Dautarin da Costa, em declarações à imprensa.
“Vamos aumentar salários a 94 por cento dos professores colocados na região de Bafatá, 88 por cento na Região de Bolama, 94 por cento na região de Cacheu, 95 por cento na Região de Gabu, 98 por cento em Oio, 90 por cento em Quinará, Tombali 96 por cento e na sub-região de Bubaque e Ingoré 90 por cento do salário dos professores beneficiarão deste aumento”, disse Dautarin da Costa.
Segundo o
ministro, trata-se de um subsídio de isolamento que não abrange docentes
colocados na região de Biombo e Sector Autónomo de Bissau, “porque
estão no centro”.
“Chegou a
hora dos sindicatos começaram a modernizar e
melhorar a forma de intervenção para a melhoria do sistema do ensino. A
Guiné-Bissau é o único país no mundo onde se continua a discutir problemas de
greve, onde acontece uma pequena coisa docentes avançam com uma paralisação de
três meses e quando se paralisa o sistema o lesado são os estudantes e não o
ministro ou Governo”, disse.
Dautarin
diz que chegou a hora de os sindicatos sentarem a mesa com o Governo
para, em conjunto, debaterem e definir uma metodologia capaz de
gerar soluções para os problemas que afectam o sector da educação.
Os
sindicatos ameaçam avançar com nova paralisação do sector a partir do
próximo dia 16, e já projectam uma outra de 60 dias a partir de Janeiro,
caso as suas reivindicações não forem atendidas.
Notabanca; 10.12.3019
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