A CEDEAO decidiu hoje reforçar a força militarna Guiné-Bissau e advertiu o Presidente de que qualquer tentativa de usar as forças armadas para impor um ato ilegal será “considerada um golpe de Estado”.
No
comunicado final da cimeira extraordinária realizada hoje em Niamey, no Níger,
os chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental
(CEDEAO) decidiram “reforçar a Ecomib para permitir fazer face aos desafios que
se colocam antes, durante e depois das eleições, nomeadamente com o reforço dos
efetivos e do mandato” da missão.
No
documento, recordam que o Presidente guineense, José Mário Vaz, é “um
Presidente interino” desde 23 de junho, quando terminou o seu mandato, e
que “todos os seus atos devem ser subscritos pelo primeiro-ministro, a fim de
lhe conferirem legalidade”.
A CEDEAO
considera, por isso, “que qualquer recurso às forças armadas ou às forças de
segurança para impor pela força qualquer ato ilegal será considerado como um
golpe de Estado e levará à imposição de sanções a todos os responsáveis”.
No
comunicado, a organização regional reitera que reconhece Aristides Gomes como
primeiro-ministro e voltou a exigir a demissão do chefe do Governo nomeado pelo
Presidente, Faustino Imbali, o que já aconteceu.
Notabanca;
08.11.2019
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