O líder do
Partido da Unidade Nacional (PUN), Idriça Djalo afirmou hoje em Bissau que, a
reforma na justiça será uma das suas prioridades imediatas caso for eleito
Presidente da República no dia 24 de novembro.
Djalo falava
à imprensa após formalizar a sua candidatura junto do Supremo Tribunal de
Justiça, disse que se chegar ao palácio da República irá reformar as
instituições do Estado, sustentando que durante décadas a má política e má
governação acabaram por esvaziar completamente as instituições públicas e todas
as suas forças vitais.
“A nossa
administração está hoje completamente politizada, com falta de
profissionalismo, com recrutamento na base de amiguismos feitos por partidos que governaram o país. As pessoas
devem entrar na Função Pública através de concurso público e as entradas devem
ser de acordo como os recursos financeiros do Estado disponíveis ”, disse.
O líder do
PUN prometeu reformar o sistema judicial
do país e, segundo ele, as Forças Armadas serão revista bem como outros órgãos
de Estado, prevé um debate nacional com
partidos políticos, populações até se chegar a um consenso ou entendimento
sobre como se vai organizar a
administração pública.
Segundo ele,
o único critério para se ingressar na Função Publica é ser um bom profissional
e não apenas um militante de um determinado partido político.
O líder do
PUN frisou que antes de tudo isso será promovido um debate nacional, “para que
não haja mais tarde ajuste de contas”.
“Se for
eleito Presidente da República, o primeiro ano do meu mandato vou percorrer
todo o país para perceber o que é que os guineenses querem para a Guiné-Bissau”,
prometeu.
Djalo criticou
que as instituições não funcionam e os parlamentares só criam problemas com
montagens politicam abdicarem-se de criar leis e controlar a corrupção no país.
Ainda questionou
se o hemiciclo guineense precisa, de fato, de 102 deputados, improdutivos.
Idrtiça
Djaló questionou ainda como é que uma
pessoa que faz as leis ou fiscaliza as contas de Estado pode ser analfabeto,
frisando que estamos a enganar a nós mesmos não o povo.
Idriça Djalo
prometeu rever os termos de referência de quem deve ser deputado e reduzir em 50
por cento o atual número de deputados.
Afirmou que
hoje, índice entre a população e o número de deputados é dos mais elevados do
mundo, acrescentando, a título de exemplo, que, se o colocarmos ao nível dos
Estados Unidos de América iremos ter milhares de deputados no país.
Notabanca; 19.09.2019
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