quinta-feira, 19 de setembro de 2019

IDRIÇA DJALÓ PROMETE  PRIORIZAR REFORMA JUDICIAL E REDUZIR NÚMERO DE DEPUTADOS
O líder do Partido da Unidade Nacional (PUN), Idriça Djalo afirmou hoje em Bissau que, a reforma na justiça será uma das suas prioridades imediatas caso for eleito Presidente da República no dia 24 de novembro.
Djalo falava à imprensa após formalizar a sua candidatura junto do Supremo Tribunal de Justiça, disse que se chegar ao palácio da República irá reformar as instituições do Estado, sustentando que durante décadas a má política e má governação acabaram por esvaziar completamente as instituições públicas e todas as suas forças vitais.
“A nossa administração está hoje completamente politizada, com falta de profissionalismo, com recrutamento na base de amiguismos feitos por  partidos que governaram o país. As pessoas devem entrar na Função Pública através de concurso público e as entradas devem ser de acordo como os recursos financeiros do Estado disponíveis ”, disse.
O líder do PUN prometeu reformar  o sistema judicial do país e, segundo ele, as Forças Armadas serão revista bem como outros órgãos de Estado, prevé um  debate nacional com partidos políticos, populações até se chegar a um consenso ou entendimento sobre  como se vai organizar a administração pública.
Segundo ele, o único critério para se ingressar na Função Publica é ser um bom profissional e não apenas um militante de um determinado partido político.
O líder do PUN frisou que antes de tudo isso será promovido um debate nacional, “para que não haja mais tarde ajuste de contas”.
“Se for eleito Presidente da República, o primeiro ano do meu mandato vou percorrer todo o país para perceber o que é que os guineenses querem para a Guiné-Bissau”, prometeu.
Djalo criticou que as instituições não funcionam e os parlamentares só criam problemas com montagens politicam abdicarem-se de criar leis e controlar a corrupção no país.
Ainda questionou se o hemiciclo guineense precisa, de fato, de 102 deputados, improdutivos.
Idrtiça Djaló questionou ainda  como é que uma pessoa que faz as leis ou fiscaliza as contas de Estado pode ser analfabeto, frisando que estamos a enganar a nós mesmos não o povo.
Idriça Djalo prometeu rever os termos de referência de quem deve ser deputado e reduzir em 50 por cento o atual número de deputados.
Afirmou que hoje, índice entre a população e o número de deputados é dos mais elevados do mundo, acrescentando, a título de exemplo, que, se o colocarmos ao nível dos Estados Unidos de América iremos ter milhares de deputados no país.
Notabanca; 19.09.2019

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