A Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (Cedeao) anunciou no sábado (14) um plano de acção de USD mil milhão para a luta contra o jihadismo, ao fim de uma reunião de cúpula extraordinária em Uagadugu, noticiou a AFP.
A
Cedeao, à qual se somaram Mauritânia e Tchad, decidiu pela "mobilização de
recursos financeiros de até USD mil milhão para a luta contra o
terrorismo", declarou o presidente do Níger, Mahamadou Issoufou, durante a
reunião.
O plano
de acção 2020-2024 e seu orçamento serão apresentados em Dezembro, durante a
próxima reunião de cúpula da Cedeao.
O
dinheiro, que será desembolsado em um fundo comum, servirá principalmente para
"reforçar a capacidade operacional" dos exércitos nacionais dos
países envolvidos, bem como as operações militares conjuntas na região, como a
força do G5 Sahel.
A Missão
Multidimensional Integrada de Estabilização das Nações Unidas no Mali (Minusma,
13 mil homens) e o G5 Sahel "não são suficientes", estimou o
presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara. "Temos que encontrar
formas de coordenação mais amplas e eficazes."
Nas
conclusões da reunião, a Cedeao também pediu à ONU "um mandato mais
ofensivo da Minusma, que permita lutar contra o terrorismo", disse
Mahamadou Issoufou, que preside a Cedeao. "A comunidade internacional não
pode desviar seu olhar e deve assumir suas responsabilidades."
Issoufou
acrescentou que a Cedeao também pedirá ao Banco Mundial e FMI que os gastos com
segurança sejam considerados investimentos, e que os provedores de fundos
ocidentais e árabes se comprometam para uma luta mais eficaz contra o jihadismo.
A Cedeao
reúne 15 países entre os quais a Guiné-Bissau cujas economias vão desde os
pesos pesados regionais Nigéria e Costa do Marfim até as empobrecidas Libéria e
Serra Leoa.
Notabanca;
16.09.2019
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