O Governo
vai pagar salários em atraso aos professores até ao início do novo ano letivo,
que começa a 15 de setembro, prometeu hoje, em Lisboa, o Ministro da Educação
do país.
Em declarações em Lisboa à margem da cerimónia de assinatura de um protocolo para o desenvolvimento sustentável do ensino na Guiné-Bissau, o ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dautarin da Costa assegurou que “a intenção do governo” é que os professores “recebam antes do início do ano letivo” os salários que têm em atraso, reafirmando que o Governo está “a prever que o ano letivo comece a 15 de setembro”.
“A ideia é regularizar esta situação antes do início do ano letivo para que possamos ter uma base de confiança com os sindicatos e para que possamos caminhar para uma estabilidade do sistema”, afirmou o ministro.
Em declarações em Lisboa à margem da cerimónia de assinatura de um protocolo para o desenvolvimento sustentável do ensino na Guiné-Bissau, o ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dautarin da Costa assegurou que “a intenção do governo” é que os professores “recebam antes do início do ano letivo” os salários que têm em atraso, reafirmando que o Governo está “a prever que o ano letivo comece a 15 de setembro”.
“A ideia é regularizar esta situação antes do início do ano letivo para que possamos ter uma base de confiança com os sindicatos e para que possamos caminhar para uma estabilidade do sistema”, afirmou o ministro.
Para o
responsável da pasta da educação guineense, no que respeita aos professores “as
coisas estão bastante bem encaminhadas”.
Porém,
Dautarin da Costa admitiu que para assegurar “a estabilização” o governo tem de
conseguir duas coisas: a implementação do estatuto da carreira docente – “um
instrumento que vai permitir a dignificação da carreira” – e pagar algumas
dívidas de salários dos professores, que “não serão todos”.
“A partir
desse ponto poderemos criar uma relação de parceria com os sindicatos e alguma
estabilização no sistema”, reforçou.
Questionado
sobre o montante, o governante referiu que se tratava de uma dívida “de dois a
três meses de salários, porque o acordo anterior estava a ser cumprido”.
“Temos a
identificação de cada caso e vamos começar a pagar brevemente. (…) Não é um
valor muito alto. Trata-se apenas de honrar um compromisso”, frisou Dautarim da
Costa.
Os
professores guineenses estiveram em greve entre outubro do ano passado e o
início de janeiro deste ano e milhares de alunos perderam o primeiro período do
ano letivo.
A greve foi
retomada em março, mas os três sindicatos decidiram pela sua suspensão para dar
então o “benefício da dúvida” ao Governo para cumprir o acordo assinado e
depois de ter sido publicado em Boletim Oficial a revisão do estatuto de
carreira docente.
Os
professores exigem agora o pagamento das dívidas salariais.
Notabanca; 21.08.2019
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